João Pessoa, 03 de agosto de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O líder do governo na Assembleia Legislativa da Paraíba, Bruno Cunha Lima (PSDB) e o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo, Waldson Sousa, divergiram, na tarde desta quinta-feira (3), sobre a instalação de Organizações Sociais na Educação do Estado.
Enquanto o secretário afirmou que a contração de OS traz eficiência ao serviço público, Bruno Cunha Lima afirmou que a nova modalidade tem apresentado um custeio muito superior ao que é feito pela própria gestão.
De acordo com Bruno Cunha Lima, existem na Paraíba casos de Unidade de Pronto Atendimento (UPA), gerenciada por OS, que consome mais recursos públicos do que muitos hospitais. Bruno apresentou números que justifica a sua tese.
“O Hospital Regional de Patos, com 115 leitos, administrado pela Secretaria de Saúde tinha um valor empenhado de R$ 8 milhões 272 mil para 2015. Já a maternidade da cidade, com 94 leitos e que é gerenciada por uma OS, o valor pago é de R$ 32 milhões, afirmou.
Entretanto, de acordo com Waldson Sousa, todos os custeios das OS podem ser acompanhados no Portal da Transparência do Governo. Para Waldson Sousa, quando se faz um contratação com OS está inserido as despesas com pessoal, custeio e investimento e aquisição de equipamentos.
“Então o Estado faz um único repasse para a manutenção daquele contrato”, afirmou.
Roberto Targino – MaisPB
maistv - 12/08/2025