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TRANSTORNOS E ASSÉDIO

Assessora de Temer, ex-casseta diz que se arrepende de posar na Playboy

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publicado em 08/06/2017 às 22h28
atualizado em 08/06/2017 às 19h32

Trabalhando na assessoria do presidente Michel Temer, a ex-casseta, Kátia Maranhão, revelou arrependimento por ter posado nua na revista Playboy.

Em entrevista a Uol, a jornalistas disse que ser coelhinha da  revista em 1991 acabou atrapalhando sua carreira jornalística.

“Isso me causou muitos transtornos. Topei fazer, coisa de garotona. Confesso que, nos primeiros anos, isso não me atrapalhou, mas entre os 35 e 40 anos percebi o machismo nos ambientes de trabalho, como se eu tivesse deixado de ser jornalista e ‘traído’ a profissão. Desafetos usavam isso para me agredir”, disse Kátia Maranhão, que chegou à Brasília na assessoria do ex-deputado Clodovil Hernandes.

A apresentadora, que hoje tem 55 anos, contou ainda por causa da repercussão teve de dá uma de brava para evitar o assédio no Congresso.

“Minha entrada no Congresso com Clodovil foi recheada de muita cara feia para as pessoas. ‘Quem é Katia Maranhão? Aquela que posou para a Playboy?’ Homens me convidavam para almoçar e eu dizia ‘Não, muito obrigada’. Até o dia em que eu fiquei com fama de mulher brava, porque foi o único jeito de eu trabalhar em um ambiente masculino sem sofrer assédio. Tive que manter a minha fama de má”, recorda.

MaisPB com Uol

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