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Uma semana após ser preso, Eike Batista continua sem receber visita da família

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publicado em 06/02/2017 às 14h06

Uma semana após ser preso por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, o empresário Eike Batista continua sem recebeu visitas da família na Penitenciária Bandeira Stampa, em Bangu, na Zona Norte do Rio. Até esta segunda-feira (6), ele só havia recebido visita dos seus advogados, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Para as visitas, os familiares têm que fazer um cadastro na secretaria para receberem uma carteirinha para acesso nos dias de visita – todos, exceto terças-feiras. O registro demora pelo menos duas semanas. Até esta segunda, ninguém havia dado entrada no documento.

Segundo a pasta, Eike tem direito a uma visita extraordinária, que precisa ser autorizada administrativamente, através de solicitação da família do preso.

Na quarta-feira (1), o empresário teve um habeas corpus negado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Eike foi preso no dia 30 do mês passado, após voltar ao Rio de avião, vindo de Nova York. Ele é uma das nove pessoas que teve a prisão decretada na Operação Eficiência, do Ministério Público Federal, um desdobramento da Lava Jato.

No dia da prisão, Eike foi ao Instituto Médico Legal e passou pelo presídio de Água Santa, onde teve o cabelo cortado, antes de ir para a cela 12 de Bangu 9 – que tem 15 m² e que ele divide com dois outros presos.

Segundo a Seap, Eike vem se alimentando normalmente e passa bem. As refeições consistem em arroz ou macarrão, feijão, uma porção de proteína (carne, frango ou peixe), salada, fruta ou doce de sobremesa e refresco. O café da manhã tem café com leite e pão com manteiga, e no lanche há suco e bolo.

G1

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