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Polícia pede prisão de viúva e PM e confirma assassinato de embaixador grego

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publicado em 30/12/2016 às 11h33
Françoise Amiridis, mulher do embaixador (Foto: Jose Lucena/ Futura Press/ Estadão Conteúdo)

Polícia Civil do Rio confirmou nesta sexta-feira (30) que o corpo encontrado em um carro carbonizado no Arco Metropolitano é do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis. Os investigadores pediram a prisão da brasileira Françoise Amiridis, viúva do diplomata, e do policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho. Segundo a investigação, os dois são suspeitos de participação no homicídio e a principal hipótese é de crime passional. A informação foi dada com exclusividade pela repórter Bette Lucchese no RJTV.

Françoise comunicou na quarta-feira (28) o desaparecimento de Amiridis, de 59 anos. Segundo ela, ele saiu de casa Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite de segunda-feira (26), em um carro alugado sem dizer onde ia.

O veículo foi encontrado incendiado no fim da tarde de quinta (29), com um corpo em seu interior. O cadáver está sendo periciado no Instituto Médico Legal de Nova Iguaçu.

Uma pessoa chegou algemada à DHBF no início da manhã. Durante a madrugada, um policial militar prestou depoimento na especializada. O advogado do PM, que acompanhou o depoimento, deixou o local por volta das 3h, mas o policial permanecia na unidade até a publicação desta reportagem. Os investigadores não informam se o PM foi ouvido como testemunha ou suspeito do crime.

Por volta das 10h desta sexta-feira, Françoise Amiridis chegou à delegacia, acompanhada por policiais. Cerca de meia hora depois, os agentes trouxeram uma testemunha do caso, que vestia uma touca ninja para não mostrar o rosto. A mulher de um homem identificado apenas como Eduardo, suspeito de envolvimento no desaparecimento do diplomata, também foi à especializada.

G1

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