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Presidente do TJ vê erro em fatiamento do impeachment

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publicado em 20/09/2016 às 11h23
atualizado em 20/09/2016 às 08h37

O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Marcos Cavalcanti, é contra a abertura de eleições diretas no Judiciário, como defende a Associação dos Magistrados do Brasil, e considera equivocado o fatiamento da votação do impeachment que cassou a presidente Dilma Roussef, mas preservou seus direitos políticos. Cavalcanti se disse favorável aos métodos e elogiou a “nova geração” de juízes e procuradores da Lava Jato.

O posicionamento do magistrado foi externado na noite de ontem (20) no programa Frente a Frente, da TV Arapuan, conduzido pelo jornalista Heron Cid, também colunista do Portal MaisPB.

Sem papas na língua, Marcos disse que não teme contrariar a maioria dos juízes quando o assunto é eleição direta.

“Sou contra. Seria muito ruim para o Judiciário. Criaríamos grupos de poder. Eu jamais seria candidato desse jeito porque eu não me comprometeria com juiz nenhum e nem ficaria amarrado a compromissos”, expressou Cavalcanti.

Para o presidente do TJ, a operação Lava Jato é paradigmática no Brasil. Ele elogiou os juízes e procuradores da “nova geração”, responsáveis por um trabalho sério e transformador.

Citando Ives Gandra, um dos maiores constitucionalista do Brasil, Marcos também se posicionou contrário ao fatiamento da votação do impeachment no Senado. Ele considerou um equívoco jurídico, mas ponderou que todo o processo de julgamento contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal.

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