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H1N1: Paraíba tem 158 casos notificados e 8 mortes confirmadas

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publicado em 17/05/2016 às 11h01
atualizado em 17/05/2016 às 08h34

A Paraíba já contabiliza 158 notificações relativas a Gripe H1N1, causada pelo vírus Influenza A. Deste total, 12 (7,5%) foram confirmados para o agente etiológico influenza A (subtipo H1N1), o mesmo que circula desde 2009. Entre os casos notificados até o momento, em 19 deles (12%) foi descartada a presença do vírus de influenza. Os demais seguem em investigação. Os dados são referentes ao período de 1º de janeiro a 7 de maio deste ano e constam no Boletim nº2, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Em relação aos óbitos, foram comunicados 27 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com suspeitas de algum vírus de influenza, sendo em oito confirmada a identificação viral para influenza A (H1N1) nos municípios de Alagoinha (1), Baía da Traição (1), Cacimba de Dentro (1), Campina Grande (1), João Pessoa (2), Maturéia (1) e Monteiro (1). Oito mortes foram descartadas para o agente etiológico de influenza e 11 óbitos seguem em investigação.

Ainda segundo o boletim epidemiológico, houve um aumento nos registros confirmados de pessoas que adoeceram com SRAG e que apresentaram o agente etiológico de influenza A (subtipo H1N1) quando comparado aos anos anteriores, exceto no ano de 2009, quando foi registrada a epidemia de H1N1 no Brasil e a pandemia mundial.

No que diz respeito aos registros notificados de SRAG, quanto à presença de comorbidades, as doenças ocasionadas por outras causas são o grupo mais acometido (28%), seguido das cardiovasculares (17%), doenças metabólicas por diabetes mellitus (15%), do aparelho respiratório (11%), obesidade (9%), doença renal (5%), neurológica (5%), imunodeficiência (5%), Síndrome de Down (2%), doença hepática (2%) e no período puerperal (1%).

Diante do cenário atual, a SES recomenda à população e a todos os serviços de saúde do Estado intensificar as ações de prevenção e controle mencionados na Nota Técnica 01/04/2016 SES/PB – Orientações de prevenção para controle da transmissão de influenza no Estado da Paraíba.

“Para prevenir, é fundamental a lavagem frequente das mãos, evitar locais com aglomeração de pessoas e não levar crianças com gripe para a escola. Para os profissionais, é imprescindível manter a vigilância dentro do serviço – identificando precocemente os casos suspeitos e intervindo oportunamente para que estes não cheguem à gravidade, podendo culminar em óbito”, orienta a gerente de Vigilância Epidemiológica da SES, Izabel Sarmento.

Além disso, a SES ressalta ainda a importância da imunização contra a influenza (gripe) durante a campanha de vacinação, de 30 de abril a 20 de maio, em todas as unidades de saúde do Estado. A vacina tem duração de um ano e não previne a doença – a imunização previne complicações que a gripe pode causar como síndromes e hospitalizações.

No Estado, a população do grupo prioritário é de 946.103 pessoas e a meta é vacinar pelo menos 80% (759.280 pessoas). Para este ano, os grupos prioritários da vacinação contra a gripe são: crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram bebês nos últimos 45 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além das pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independente da idade. O público-alvo deve apresentar o cartão de vacinação nos postos.

Sintomas – De acordo com a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas da SES, Anna Stella Pachá, a gripe simples é aquela em que o paciente está bem, podendo tratar tranquilamente em casa com hidratação e repouso. Já a síndrome respiratória aguda grave é quando o paciente tem necessidade de internamento. “É exatamente nestes casos graves que deve acontecer a notificação e a coleta de amostras. Esse cuidado maior serve para identificar corretamente as causas da complicação: se realmente é a influenza ou um resfriado e qual o tipo do vírus”, explicou.

As amostras a serem encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen-PB) devem ser coletadas até o sétimo dia do início dos sintomas, preferencialmente no terceiro dia, onde normalmente a excreção viral é maior. O profissional deve evitar coletar amostras com mais de sete dias, porque certamente o paciente não estará mais excretando o vírus e o exame dará negativo ou impreciso. As amostras precisam ser coletadas corretamente para que seja identificada com precisão a presença do vírus H1N1 ou outro que tenha ocasionado a influenza.

MaisPB com Secom-PB

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