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DNA de filha incrimina britânico por estupro e morte há 32 anos

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publicado em 10/05/2016 às 11h50

Um homem que estuprou e matou uma adolescente há 32 anos foi condenado à prisão perpétua no Reino Unido graças a uma surpreendente descoberta feita por acaso.

Cristopher Hampton, de 64 anos, foi capturado, no ano passado, por causa do DNA de sua filha, Amy, presa em 2014 pelo que a polícia da cidade Bristol, no sudoeste do país, descreveu como um “crime menor”.

Ao colocar as informações genéticas da mulher, então com 41 anos, em um banco de dados, os investigadores descobriram que elas tinham semelhanças com o material encontrado no corpo e nas roupas de Melanie Road. A polícia encontrou o autor do crime ao examinar amostra de saliva de Hampton.

Em junho de 1984, a adolescente de 17 anos foi esfaqueada 26 vezes e violentada quando voltava para a casa depois de uma noite com amigos em uma danceteria na cidade de Bath, vizinha a Bristol.

Cristopher Hampton, de 64 anos, foi condenado (Foto: Avon and Somerset Police)

Ao proferir a sentença, o juiz Andrew Popplewell disse a Hampton que ele “provavelmente vai morrer na prisão”. Na sentença, o magistrado determinou que o assassino cumpra pelo menos 22 anos antes de poder pedir liberdade condicional.

Hampton esfaqueou adolescente 26 vezes
“(Depois do crime) você se casou, teve filhos e viveu uma vida familiar por todos esses anos sabendo a incrível dor que você causou à família de sua vítima. Mas foi insensível e covarde para dar um fim ao sofrimento dela”, disse Popplewell.

A mãe de Melanie, Jean, chamou Hampton de “monstro”. E contou da sensação de ver a família do assassino sentada logo atrás dela no tribunal.

“A mulher e filha dele estavam sentadas atrás de mim – e ambas tinham cabelo louro, como Melanie. Como ele foi capaz de fazer algo como aquilo e depois viver com pessoas sem que elas soubessem de nada”, disse Jean à BBC.

Crime ocorreu em rua sem saída da cidade de Bath
Karen, irmã mais velha de Melanie, fez um pronunciamento no tribunal, em que falou sobre a dor da família.

“Vocês poderiam pensar que nada seria pior do que ser informada de que sua irmãzinha foi violentada e brutalmente assassinada. Foi pior ainda que ninguém tivesse ido a julgamento por seu assassinato. Por 32 anos, essa pessoa não assumiu a autoria deste crime horrível”.

G1

 

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