João Pessoa, 22 de abril de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O preparador físico do Campinense, Gian de Oliveira, estranhou o pedido do Treze de solicitar o exame antidoping no decisivo clássico dos Maiorais deste domingo.
Para o integrante da comissão técnica da Raposa, a diretoria do Galo não estaria acreditando no desempenho físico do elenco do Campinense, e por isso fez um investimento desnecessário, já que o exame pode custar até R$ 6 mil.
‘’Eu fiquei surpreso com o pedido do antidoping. O Campinense participa da Copa do Nordeste e Copa do Brasil, competições que naturalmente realizam esse tipo de exame. É por isso que não entendi o pedido deles. Mas o dinheiro é deles e eles gastam como acharem melhor’’, comentou Gian de Oliveira.
Quanto aos cuidados que a comissão técnica da Raposa está tomando desde o inicio dos trabalhos, em dezembro, o preparador físico ressaltou que qualquer medicação oferecida aos jogadores é cuidadosamente avaliada pelo Departamento Médico do clube.
‘’Quero dizer à torcida do Campinense que pode ficar tranquila. Nossos atletas também estão tranquilos quanto a isso. Agora o que eu gostaria de frisar é sobre as medicações com corticoides, que são muito utilizadas no futebol. Por exemplo: Dipropan e Dexa-Citoneurin, que são substâncias que ficam até 30 dias no organismo do atleta e são acusadas no exame antidoping. Então se os Departamentos Médicos dos clubes não tiverem o devido cuidado, podem prejudicar um atleta e deixá-lo fora de atividade por até dois anos’’, alertou.
Campinense e Treze se enfrentam domingo (24), às 16h30, no Amigão, pela partida da volta da segunda fase do Paraibano 2016. O duelo decide o calendário de ambos para o segundo semestre da temporada.
MaisPB
BOLETIM DA REDAÇÃO - 03/07/2025