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com o ministro da fazenda

Em Brasília, Ricardo discute alongamento da dívida da Paraíba

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publicado em 15/04/2016 às 06h29
Ricardo Coutinho durante audiência com o ministro da Fazenda

O governador Ricardo Coutinho manteve audiência, nesta quinta-feira (14), com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, em Brasília, tratando da questão do alongamento da dívida do Estado com a União, bem como a agilização dos contratos de financiamento da Paraíba e revisão do Plano de Ajuste Fiscal, a fim de garantir o investimento em obras e, assim, sejam promovidos mais empregos, logística e infraestrutura para o Estado.

Na conversa com o ministro Nelson Barbosa, o governador Ricardo Coutinho disse que demonstrou sua preocupação com relação à liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). “A União somos todos, não é apenas um governo, é o país todo, e quando muda o regime de cobrança de juros isso impacta em todo país e vai ter um resultado que pode levar a uma quebradeira e isso não interessa a ninguém, a nenhum estado”, comentou.

Ricardo ressaltou que defende a tese de que o STF comande uma mesa de acordo entre o Governo federal e os governadores para se discutir essa situação, “porque os estados têm dificuldade no pagamento da dívida e essa liminar é violenta e fora de qualquer realidade para que a União possa suportar, precisa ter um acordo”. Ele lembrou que mais uma vez o Congresso Nacional não votou o projeto encaminhado pelo Governo Federal para alongamento da dívida dos Estados. “Havia um acordo de todas lideranças das duas casas – Câmara e Senado – de que seria realizada uma votação emergencial e até hoje nada e os estados continuam sofrendo e nós precisamos mais do que nunca resolver isso”, observou.

O governador adiantou que o ministro Nelson Barbosa assumiu o compromisso de agilizar os contratos de financiamento da Paraíba dentro do atual espaço fiscal de R$ 112 milhões e a revisão do plano de ajuste fiscal, o “que nos dá mais R$ 1,3 bilhão que poderão ser investidos em obras, gerando mais empregos, desenvolvimento, logística, infraestrutura, porque é assim que se combate a crise. Não se combate a crise paralisando o país fazendo sabotagem, disputa política, mas tendo a capacidade de investir para gerar empregos perdidos e eu espero que nos próximos dias a gente leve isso adiante”.

MaisPB

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