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Músico Naná Vasconcelos é enterrado em PE

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publicado em 10/03/2016 às 11h57
atualizado em 10/03/2016 às 08h58

Após muitas horas de homenagens de parentes, amigos e fãs, o cortejo com corpo do percussionista Naná Vasconcelos, de 71 anos, deixou, às 10h, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Centro do Recife, em direção ao Cemitério de Santo Amaro, também na capital pernambucana. O enterro do músico acontece neste momento. O caixão foi levado em carro aberto pelo Corpo de Bombeiros.

O artista, que morreu na manhã de quarta-feira (9), foi velado no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Naná ficou 10 dias internado no Hospital da Unimed III e não resistiu a complicações de um câncer de pulmão.

O plenário da Assembleia de Legislativa (Alepe) ficou lotado desde cedo, nesta quinta-feira (10), para as últimas homenagens ao percussionista. Antes de o cortejo seguir em direção ao Cemitério de Santo Amaro, diversas apresentações de artistas e nações de maracatu foram realizadas.

A musicista Íris Vieira, da Orquestra Sinfônica de Pernambuco, tocou a música ‘Trenzinho Caipira’, de Villa-Lobos, acompanhada pelo grupo de percussão Batucafro. Depois, o poeta cearense Israel Batista declamou o poema que fez em tributo ao percussionista, ‘Louvor a Naná’.

A representante do Movimento Nacional do Quilombo Raça e Classe, também recitou um texto que fez em reverência ao músico. Durante o pronunciamento, ela destacou a importância de Naná para a população de origem africana. “Salve, salve, Naná, você mostrou que o negro pode ocupar todos os espaços. Vai deixar para nós a sua história, a sua música. Naná, sempre presente, hoje, amanhã e sempre”, ressaltou.

Em seguida, o pai de santo Raminho de Oxóssi conduziu uma cerimônia com vários grupos religiosos de matriz africana. “Que Deus lhe dê o descanso eterno”, desejou ao som de aplausos e batucadas. Ao fim do culto, um pequeno coral formado por cinco cantoras, clarins da Orquestra Sinfônica e percussionistas entoaram canções do artista e de ritmos afro-brasileiros.

G1

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