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pesquisa da microcefalia

Paraibana pioneira desabafa: “Frustrada”

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publicado em 19/02/2016 às 15h06

“Me sinto frustrada de saber que eu posso ajudar e não ter recursos. O que a gente tem é um grupo de voluntários que está lutando bravamente”. O desabafo é da médica paraibana, Adriana Melo, pioneira no Brasil a associar à Zyka à microcefalia, revelando sua angústia pela falta de apoio da rede pública de saúde para as pesquisas sobre o surto.

A queixa de Adriana foi conhecida nesta sexta-feira (19) por todo o Brasil, em reportagem que abriu o Bom Dia Brasil, da Rede Globo de Televisão.

“Está sendo um trabalho árduo. Não tem sido fácil, mas quando eu penso em desistir que eu olho para uma mãe que ela me agradece pelo fato de eu ter ficado ao lado dela, eu desisto de desistir”, contou Adriana, visivelmente emocionada.

O Bom Dia Brasil abriu a edição desta sexta-feira com uma reportagem que ajuda a entender por que o Brasil chegou tão despreparado a esse surto de zika e microcefalia, com destaque para a médica de Campina Grande, Adriana Melo, pesquisadora das doenças.

Em três estados, os repórteres do Bom Dia Brasil foram conversar com pesquisadores que são pioneiros no estudo dessas doenças. E o quadro que eles traçaram é preocupante. Faltam dinheiro, apoio e condições de trabalho.

O Ministério da Saúde diz que está em andamento uma nova proposta de investimento especificamente para vacina da zika no Instituto Butantã.

MaisPB

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