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Após desistir, Aguinaldo pode voltar a disputar liderança do PP

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publicado em 18/02/2016 às 12h31
atualizado em 18/02/2016 às 11h20
O deputado Esperidião Amin (SC) desistiu na noite desta quarta-feira, 17, da disputa pela liderança do PP na Câmara Federal. Ele concorria, após diversas reviravoltas ao longo do dia, com Cacá Leão (BA). No primeiro turno da eleição, Amin recebeu 11 votos, empatando com Aguinaldo Ribeiro (PB); Leão teve 17 votos.

Com a renúncia de Amin, o segundo turno da eleição do PP, que deveria ter começado às 20h00 de ontem, segue sem definição. Discute-se agora a possibilidade de Ribeiro voltar à disputa.

Em contato com a reportagem do Portal MaisPB, a assessoria do deputado confirmou que ele pode sim voltar para a disputa. Agora, a escolha do novo líder deve ocorrer apenas na próxima semana.

Mais cedo, ao saber que a disputa iria para o segundo turno, Ribeiro, em acordo com Amin, optou por desistir da eleição. A justificativa seria dar prioridade para o candidato mais velho.

No início da tarde, Cacá Leão se apresentou como substituto do atual líder, Eduardo da Fonte (PE), que renunciou poucos minutos antes da disputa contra Aguinaldo Ribeiro. Leão é filho do vice-governador da Bahia, João Leão, que passou o dia na Câmara em busca de apoio para o filho.

Com a mudança, Esperidião Amin também declarou sua candidatura, em nome do grupo que faz oposição ao governo no partido, mas declarou que a sua chance de vencer seria “zero”. “O pior é ficar em silêncio e aceitar uma posição que não é minha. Eu respeito quem é pró-governo, mas eu quero que eles respeitem quem não é”.

O retorno de Aguinaldo a disputa estaria sendo articulada pelo grupo pró-governo na Câmara.

Mudanças

Inicialmente, a eleição do PP estava marcada para o meio-dia desta quarta-feira. Minutos antes de começar a disputa, o atual líder Eduardo da Fonte, desistiu da reeleição. Questionado se havia desistido por falta de apoio, o parlamentar pernambucano afirmou que a decisão foi uma forma de demonstrar respeito ao estatuto.

Ontem, apoiadores de Ribeiro alegavam que da Fonte não poderia disputar a reeleição à liderança do PP na Casa. Os parlamentares lembraram que, por sugestão da própria bancada do PP na Câmara, o partido aprovou mudança no estatuto, prevendo que o líder da legenda não pode se reeleger ao posto dentro de um mesmo mandato.

MaisPB

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