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Com 2 de Suárez, Barça vence River e fatura tri do Mundial

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publicado em 20/12/2015 às 16h07
atualizado em 20/12/2015 às 14h15

O Barcelona deu mais um show. A equipe catalã venceu o River Plate por 3 a 0 na manhã deste domingo, em Yokohoma, no Japão, e conquistou o tricampeonato mundial. Contra os argentinos, foi o uruguaio Luis Suárez quem fez a diferença. Depois dos três gols diante da legião de brasileiros do Guangzhou Evergrande, time chinês comandado por Felipão, o camisa 9 ampliou o recorde ao marcar dois dos três gols na final. Além de Suárez, que foi às redes na etapa final, Messi também marcou após se recuperar de problemas clínicos.

Favorito na disputa com Neymar e Cristiano Ronaldo pelo título de melhor do mundo deste ano, Lionel Messi voltou ao time após extrair cálculos renais que o tiraram da semifinal da última quinta-feira. Apesar da valentia e aplicação tática, os argentinos suportaram a pressão do Barcelona por 35 minutos, tempo que Messi levou para abrir o placar em lance polêmico.

Outro que não atuou contra os chineses por ainda se recuperar de lesão muscular, Neymar atuou como titular e deu assistência para o primeiro gol. No entanto, perdeu o protagonismo que vinha conquistando no Campeonato Espanhol para o artilheiro Suárez, que novamente roubou a cena para encaminhar o título ao Barcelona.

Quem também sentiu um gosto especial ao comemorar essa conquista do Mundial, a terceira do Barcelona em seis anos, foi o lateral direito Daniel Alves, cuja renovação na última temporada inaugurou uma novela nos bastidores. Presente no tri conquistado no Japão, o brasileiro faturou seu 30º título na carreira, igualando Pelé em número de conquistas – 21 delas foram pelo Barcelona.

Gol de Messi dá vantagem ao Barcelona no primeiro tempo

O estádio de Yokohama, que já recebeu até final de Copa do Mundo, em 2002, mais parecia um Monumental de Núñez. Mais de 20 mil torcedores argentinos marcaram presença e, a partir da entrada dos times em campo, não pararam de cantar para empurrar o River Plate.

Diante de tamanho incentivo, o atual campeão da Libertadores não se escondeu, adiantou as linhas e pressionou o Barcelona para recuperar a posse de bola. Mesmo assim, abusando da calma no toque de bola, os catalães conseguiram criar oportunidades. A primeira, aos dez minutos, foi desperdiçada por Messi, que retornava ao time após extrair cálculos renais.

O passe milimétrico de Iniesta encontrou Messi livre entre a zaga do River. Cara a cara com o gol, o atacante escolheu o canto, mas parou em Barovero, que mostrou bom reflexo para evitar a abertura do placar. Bem distribuído em campo, o River Plate conseguia manter o Barcelona longe, em certa medida, da sua área, aproveitando eventuais contra-ataques para desafogar a linha de defesa.

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