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Saúde divulga novo Boletim sobre suspeitas de microcefalia

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publicado em 15/12/2015 às 15h43

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB) notificou, até o dia 12 de dezembro, 371 casos suspeitos de microcefalia, distribuídos em 64 municípios paraibanos, com base nas definições de casos estabelecidas na Nota Informativa Nº 01/2015, da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde. Entre eles, está o caso de um recém-nascido que evoluiu para óbito.

De acordo com o Boletim Epidemiológico Nº 04, a região metropolitana de João Pessoa contabiliza 70% do número de casos suspeitos. João Pessoa se mantém como o município com maior número, num total de 184 casos, sendo também o município que mais revisou prontuários, realizando busca ativa retrospectiva nos atendimentos das maternidades públicas. O Conde segue com 14 casos, Alhandra com 12, Bayeux com 11 e Pedras de Fogo contabilizou 10 casos. Já o município de Pitimbu está com nove casos suspeitos, Caaporã também com nove casos, Cabedelo, por sua vez, sete casos, Santa Rita seis casos, Rio Tinto quatro casos e Lucena um caso.

“A SES-PB está apoiando os municípios para dar celeridade à investigação dos casos suspeitos. Nossa equipe reforça a importância da notificação de novos casos, seguindo os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde”, enfatizou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Renata Nóbrega.

Do total de casos notificados até o momento, 19 foram confirmados, 30 descartados e os demais (322) continuam em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde, com apoio da SES-PB e do Ministério da Saúde. Dois casos foram confirmados em gestantes residentes no município de Juazeirinho, cujos fetos apresentaram microcefalia e diagnósticos laboratoriais conclusivos para vírus Zika pelo método de Reação da Transcriptase Reversa, seguida de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR) em amostra de líquido amniótico. Quanto aos quatro óbitos infantis ocorridos e relacionados à infecção pelo vírus Zika, as mães são residentes dos municípios de Piancó (1), Monteiro (1) e João Pessoa (2). Segundo o tipo de detecção, 89% (330/371) das notificações foram de recém-nascidos e as demais de gestantes (41/371).

“A maioria das notificações feitas até então foi realizada baseada apenas na medida do perímetro cefálico (PC) igual ou inferior a 33 centímetros, independentemente da mãe relatar ou não sinais ou sintomas de doenças infecciosas durante a gravidez e de exames complementares. Portanto, trata-se de uma triagem de crianças nascidas a partir de 1º de agosto, que se enquadram na definição de caso suspeito, a fim de possibilitar o desencadeamento da investigação e, com isso, concluir um diagnóstico final de confirmação ou descarte de malformação congênita relacionada ao vírus Zika, conforme protocolo clínico do Ministério da Saúde”, explicou Renata Nóbrega.

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