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Dinaldinho discute crise hídrica em Teixeira

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publicado em 12/12/2015 às 06h07
Deputado Dinaldinho Wanderley, do PSDB

O deputado estadual, Dinaldinho Wanderley (PSDB), participou nesta sexta-feira (11) de uma audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Teixeira, Sertão paraibano, para discutir a crise hídrica enfrentada no município e na região. Durante o debate, o parlamentar sugeriu a criação de uma frente suprapartidária e popular para montar uma carta cobrando ações mais efetivas do Governo Federal para conclusão da Adutora do Pajeú.

“Com isso podemos cobrar do Governo Federal uma ação mais efetiva para que a adutora do Pajeú seja concluída o mais rápido possível. Não podemos ficar parados apenas observando o nosso povo sofrer de sede, quando existem diversas maneiras de solucionar e até mesmo, amenizar esse problema”, destacou o deputado.

Sobre a questão do Pajeú, Dinaldinho disse que apesar da urgência para a região o projeto só só deve ser tornar realidade a médio ou a longo prazo. “Sei que existem algumas desconfianças com relação a capacidade hídrica do São Francisco. Mas segundo o parlamentar, o impacto ambiental é mínimo e tira de 7% a 10% do volume que é despejado no mar”, disse.

De acordo com o deputado, diversos requerimentos foram apresentados na Assembleia Legislativa para perfuração de poços em diversas comunidades do município de Teixeira. Ele conta que agora é só se organizar e fazer a cobrança ao governador para que as ações sejam executadas.

“Na Assembleia fizemos vários requerimentos de poços e a Casa autorizou o empréstimo para o serviço. Basta os prefeitos e vereadores cobrarem do governador para que esses poços virem realidade. Existem cinco máquinas perfuratrizes que estão a disposição do CDRM. Já foi feita a solicitação, basta cobrar. O dinheiro já tem e o que falta é executar os serviços”, afirmou Dinaldinho.

Operação Vidas Secas – O deputado lamentou ainda a notícia de que a Polícia Federal prendeu suspeitos de participar de um esquema de superfaturamento das obras para a transposição do Rio São Francisco.

Segundo as investigações, empresários do consórcio OAS/Galvão/Barbosa Melo/Coesa usaram empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões das verbas públicas destinadas às obras, no trecho que vai do agreste de Pernambuco à Paraíba. O consórcio cuidava de dois dos 14 lotes envolvidos na transposição do rio. Os contratos investigados até o momento são de R$ 680 milhões.

“É lamentável isso. No dia que discutimos o problema de centenas de paraibanos vimos esse caso de desvio de R$ 200 milhões do projeto de transposição do Rio São Francisco. Com esse dinheiro dava para fazer 10 adutoras do São Francisco até aqui em Teixeira, o que aliviaria o sofrimento do nosso povo”, disse o parlamentar.

A audiência pública foi presidida pelo presidente da Câmara, Ederivaldo Macario da Silva, e contou com a presença de vereadores e diversas outras autoridades preocupadas com o colapso no abastecimento d’água na região.

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