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Efraim denuncia descaso do MEC com laboratórios de Informática

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publicado em 05/09/2015 às 15h51
atualizado em 05/09/2015 às 12h52

O deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), voltou a criticar em entrevista o Ministério da Educação, por não tornar a informática disciplina obrigatória na parte diversificada dos currículos do ensino médio.

“É comum as escolas da rede pública de ensino contar com um laboratório de informática, mas não saberem utilizar da melhor forma aquele espaço pelo simples fato de possuir um profissional graduado, a informática não é apenas uma ferramenta com observa o MEC, é preciso entendê-la e saber o porquê e para que serve a informática” disse Efraim Filho.

Efraim Filho lamentou o fato de muitos universitários estarem concluindo o curso de Licenciatura em Informática e não estarem sendo aproveitados pelo Estado, pelo simples fato da inexistência dessa obrigatoriedade da informática no ensino público.

“É muito contraditório, o Governo oferece o curso de Licenciatura em Informática, mas não torna obrigatório o aprendizado, prejudicando o cidadão que não tem oportunidade de aprender informática na Escola Pública e milhares de jovens universitários que estão concluindo o curso de Licenciatura em Informática e não terão a oportunidade junto ao ensino público, restando como alternativa apenas o ensino privado” afirmou Efraim Filho.

O autor argumenta que o próprio Ministério da Educação, ao elaborar os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, reconheceu a importância da informática.

O conhecimento dos assuntos ligados à computação, segundo Efraim Filho, chega a ser uma condição para se conseguir emprego e não se restringe apenas a uma ferramenta de aprendizagem, como entendem muitos educadores.

A proposta altera o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). Segundo esse artigo, os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

A LDB já considera obrigatório o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil, o ensino da arte, a educação física, o ensino da História do Brasil, uma língua estrangeira moderna e o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei 9394/96 – estabelece que os currículos desses níveis de ensino devem ter uma base nacional comum complementada, em cada estado e em cada escola, por uma grade diversificada, compatível com características regionais e locais.

O deputado informou que já acionou a Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, para que a Casa se posicione em relação ao debate.

MaisPB

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