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Cássio: PT quis legalizar valor de propinas na prestação de contas

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publicado em 16/04/2015 às 08h58
atualizado em 16/04/2015 às 07h27

O Brasil acordou, nesta quarta-feira (15), com a prisão do tesoureiro do PT, João Vacarri Neto, realizada pela Polícia Federal, durante a 12ª fase da Operação Lava Jato. Vaccari foi preso preventivamente, em São Paulo, e foi levado para Curitiba (PR). O tesoureiro do PT é réu em ação do Ministério Público Federal (MPF) sob a acusação de arrecadar propinas de empresas por meio de contratos públicos firmados com a Petrobras.

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), acusou o PT de transformar a Justiça Eleitoral em “lavanderia” ao tentar legalizar o dinheiro da propina por meio da prestação de contas da campanha. “O PT transformou a Justiça Eleitoral em lavanderia. É o segundo tesoureiro preso por envolvimento em corrupção”, lembrou.

Para Cássio, a prisão de Vaccari envolve diretamente o Partido dos Trabalhadores como um todo, que ficou “refém das informações privilegiadas do Vaccari”. Cássio lembrou que esse é o segundo tesoureiro do PT preso por envolvimento em desvio de recursos públicos, o que deixa o PT em uma “situação muito grave”.

Aécio Neves – “É algo extremamente grave e inédito na história do Brasil e acho que de qualquer país do mundo. O homem responsável pelas finanças do partido da presidente da República está preso, com inúmeras acusações em relação à malversação de dinheiro público. O que estamos vendo é o agravamento da crise política e cada vez ela chegando mais próxima do governo e da própria presidente da República”, afirmou o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), após reunião com presidentes dos partidos de oposição no Senado.

“É a degradação moral absoluta de um partido que, para se manter no poder, deixou de lado o mínimo de respeito à sociedade brasileira e, obviamente, isso terá consequências. O PT, que iniciou sua trajetória buscando defender a ética, os valores republicados e a classe trabalhadora brasileira, se aproveitou da classe trabalhadora. Utilizou-a de forma indevida, abrindo mão de todos os valores que pregava lá atrás e, hoje, é um partido reconhecido pela sociedade brasileira como partido da ineficiência e o partido da corrupção”, disse Aécio Neves.

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