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Hugo critica Glauber após deputado ocupar sua cadeira: “Agrediu as instituições”

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publicado em 09/12/2025 ás 19h06
atualizado em 09/12/2025 ás 19h07
Hugo Motta (Republicanos), presidente Câmara dos Deputados (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), criticou nesta terça-feira (9) o deputado federal Glauber Braga (PSOL) por ocupar a sua cadeira em forma de protesto após o processo de cassação movido contra ele ser colocado em pauta na Casa Legislativa.

Na redes sociais, Hugo disse que o parlamentar “agrediu o funcionamento das instituições” e seguiu o mesmo comportamento dos “extremistas que tanto critica”.

“O agrupamento que se diz defensor da democracia, mas agride o funcionamento das instituições, vive da mesma lógica dos extremistas que tanto critica. O extremismo não tem lado porque, para o extremista, só existe um lado: o dele”, avaliou Hugo.

Entenda 

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) foi retirado à força da cadeira da presidência da Câmara dos Deputados, na noite desta terça-feira (9), por agentes da Polícia Legislativa. O parlamentar ocupou o assento em prostesto ao processo de cassação movido contra ele.

Além da possibilidade de perder o mandato, Glauber protestou contra a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, de votar nesta terça-feira (9) o projeto de lei da dosimetria a condenados dos antidemocráticos do 8 de janeiro.

Ao sentar na cadeira do presidente, Glauber disse que só sairia do local sendo retirado pela Polícia Legislativa.

A ocupação gerou interrupção nos trabalhos da Casa e levou à retirada de jornalistas e assessores do plenário. A TV Câmara teve a transmissão cortada após o início do protesto.

Leia o posicionamento de Hugo na íntegra

Quando o deputado Glauber Braga ocupa a cadeira da Presidência da Câmara para impedir o andamento dos trabalhos, ele não desrespeita o presidente em exercício. Ele desrespeita a própria Câmara dos Deputados e o Poder Legislativo. Inclusive de forma reincidente, pois já havia ocupado uma comissão em greve de fome por mais de uma semana.

O agrupamento que se diz defensor da democracia, mas agride o funcionamento das instituições, vive da mesma lógica dos extremistas que tanto critica. O extremismo não tem lado porque, para o extremista, só existe um lado: o dele.

Temos que proteger a democracia do grito, do gesto autoritário, da intimidação travestida de ato político. Extremismos testam a democracia todos os dias. E todos os dias a democracia precisa ser defendida. Determinei também a apuração de possíveis excessos em relação à cobertura da imprensa.

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