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A historiadora e ex-primeira-dama da Paraíba Glauce Burity afirmou que o ex-governador Tarcísio Burity morreu por sequelas do atentado a tiros que sofreu de Ronaldo Cunha Lima, em 1993. Em entrevista ao programa Hora H, da TV Norte Paraíba, nesta segunda-feira (24), a viúva de Burity disse que o político faleceu com consequências físicas e psicológicas da tentativa de assassinato.
“Tarcísio anteriormente não tinha nada. Era uma pessoa sadia. A partir do tiro, ele teve grandes sequelas. Não só psíquicas, mas também físicas”, afirmou a ex-primeira-dama.
Durante a entrevista, Glauce detalhou que, por causa do tiro na boca, Tarcísio passou por dificuldades para voltar a falar e nunca mais recuperou a saúde de antes. “Ele ficou sem movimento muito tempo na boca, passou muito tempo sentindo dificuldade de falar. E assim por diante. As sequelas continuaram até que ele teve infarto, dois infartos”, disse ela.
A ex-primeira-dama pontuou ainda que Tarcísio defendia “a ciência do Direito como a mais pura e mais correta” e foi “vítima” dessa mesma Justiça. “Tarcísio morreu e não viu a Justiça funcionar. Isso nos abala muito”.
Na entrevista, Glauce Burity deu detalhes de episódios narrados na biografia “Tarcísio Burity: O Intelectual na Política Paraibana”, que será lançada no próximo dia 4 de dezembro. A obra é fruto de mais de quatro anos de pesquisas sobre a vida – desde a juventude até a morte – do ex-governador.
Assista na íntegra:
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