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Sudene libera R$ 105 milhões para financiamento de parque eólico na Paraíba

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publicado em 15/09/2025 ás 14h14
atualizado em 15/09/2025 ás 14h15
Foto: Governo Federal

A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) autorizou, nesta segunda-feira (15), a liberação de R$ 105,3 milhões do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) para a Central Eólica Borborema II, em Pocinhos, na Paraíba.

O recurso corresponde à segunda parcela do financiamento contratado pela empresa junto à Autarquia, que soma R$ 235,7 milhões.

Com oito aerogeradores e potência estimada em 47,2 MW, o Borborema II faz parte do Complexo Eólico Serra da Borborema, formado por quatro parques da EDP Renováveis Brasil, controlada pelo grupo português EDPR.

No total, o complexo dispõe de 21 aerogeradores, 30 km de linhas de transmissão e 123 MW de capacidade instalada, medida suficiente para atender uma cidade de 300 mil habitantes por dia, segundo a empresa controladora. O investimento privado é de R$ 1,4 bilhão para a instalação de todo o conjunto.

“O Borborema II integra o maior empreendimento de geração de energia eólica da Paraíba”, afirmou o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire. Segundo o gestor, o parque deve ser inaugurado nas próximas semanas.

Contexto

O projeto já havia recebido R$ 62,6 milhões em fevereiro, e o Banco do Brasil atua como agente financeiro operador. O investimento total de viabilização do Borborema II é de R$ 437,3 milhões, sendo que o financiamento contratado com recursos do FDNE foi de R$ 235,7 milhões, 53% do valor total do projeto. Contemplando as fases de implantação e operação, estima-se a geração de 56 empregos diretos e indiretos neste projeto. Considerando todo o complexo, são 337 vagas geradas.

Fundo de Desenvolvimento do Nordeste

O FDNE é um dos instrumentos de financiamento da Sudene voltados a projetos estruturantes do desenvolvimento regional, alinhados ao Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), à Nova Indústria Brasil (NIB) e ao Plano de Transição Ecológica (PTE). O fundo pode financiar até 80% do valor de um empreendimento, com prazos de pagamento que chegam a 20 anos.
Os recursos têm sido decisivos para a instalação de parques eólicos e solares em toda a Região, além de viabilizar iniciativas como a Ferrovia Transnordestina, a fábrica automotiva da Stellantis em Goiana (PE) e a modernização do saneamento básico da Região Metropolitana do Recife.

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