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Parentes de Ariano não conseguem registrar laticínio

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publicado em 15/02/2015 às 13h27
atualizado em 15/02/2015 às 15h45
Joaquim Dantas Vilar e Inês Pereira Dantas Vilar que tocam a fazenda, em Tapearoá

Uma matéria publicada no site do Jornal ‘Folha de São Paulo’, neste domingo (15), revela dificuldades de parentes do dramaturgo Ariano Suassuna em registrar marcas de queijos na Paraíba.

De acordo com a Folha, a laticínio Grupiara, propriedade da família de Suassuna,  em Taperoá, não está conseguindo renovar o registro de seus produtos na secretaria agropecuária do Estado.

Apesar dos produtos terem sido registrados no passado, em 2014, a secretaria determinou a retirada dos nomes “Queijo Arupiara”, “Cariri” e “Borborema”, usados como denominação do produto em seu rótulo.

Joaquim Vilar, que hoje cuida dos negócios da fazenda dos Suassuna, contou que a  gestão atual achou que o nome queijo Cariri não existe.

“Disseram-nos que para resolver seria preciso escolher uma denominação já existente. Em vez de Cariri ficaria tipo camembert ou tipo boursin”, afirmou.

No entanto, a Fazenda se recusa a afrancesar as embalagens  dos produtos por ser genuinamente brasileiros  e com leite de cabras de raças nativa e temperados  com plantas locais como alfazema de periquito, aroeira, cumaru e marmeleiro.

Sem o registro, o laticínio, que produz cerca de 190 peças diária de queijo, fica impossibilitado de exportar ou fornecer para grandes redes varejistas e  ampliar o negócio.

Os rótulos da embalagem dos produtos foram confeccionados pelo próprio Ariano Suassuna junto com um primo na década de 70.

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