Como todo mundo está careca de saber, em 59 A.C. o poder de Roma foi dividido entre três bacanas; Júlio Cézar, Pompeu e Crasso. Os dois primeiros eram generais fantásticos, enquanto Crasso estava ali mais pela sua riqueza do que pelo seu conhecimento militar. Cezar conquistou a Gália (menos a aldeia de Asterix), Pompeu dominou a península Ibérica e Jerusalém. Crasso queria mostrar serviço e decidiu conquistar os Partos (hoje juntaria Irã, Iraque, Armênia…) porque achava que eles eram assim fraquinhos. Chegou lá com 50 mil soldados. Abandonou as clássicas táticas militares e confiando na superioridade numérica caiu numa esparrela. É que os Partos tinham uma habilidade especial; fingiam estar fugindo e lá na frente, perseguidos pelos romanos, voltavam-se nas selas e conseguiam flechar o inimigo certeiramente. A isso chamou-se o disparo Parto. Claro que foram vitoriosos e o exército romano foi dizimado. Crasso morreu ali. Daí se chamar um grande erro de erro Crasso.
Uns duzentos anos antes Pirro entrara em batalha com os exércitos da Republica romana. Pirro se deu bem na batalha, mas sofreu tantas baixas, morreram tantos soldados do seu exército que ao ser elogiado pelo sucesso teria dito: “- Mais uma vitória dessas e eu me lasco de vez” (Não consegui a tradução mais adequada, por isso valho-me da referência contida no manual de guerras da Lies University).
Por fim conta-se que um gajo vinha muito faceiro descendo a av. Liberdade, em Lisboa, quando avistou uns vinte metros além uma casca de banana jogada na calçada. Ao invés de mudar seu trajeto limitava-se a repetir mentalmente enquanto avançava para a queda fatal: “- Ai Jisus que vou cair, ai Jisus que vou cair…”, o que fatalmente aconteceu; estabacou-se!
Juntando as pontas do que aqui escrevi tem-se que fatos dessa natureza acontecem periodicamente.
Agora mesmo estou “incrívi”, sem entender a estratégia do galego Trump para esse começo de governo. Posso estar muito errado, mas me parece que ele incorporou Crasso, Pirro, o gajo e, ele mesmo, de moto próprio, jogou uma casca de banana em seu caminho.
Sei não, mas se algo der errado, que ele depois não venha dizer que não foi por falta de aviso.

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