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Cooperativa de Ortopedia rebate acusações do secretário de Saúde sobre Trauma de CG

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publicado em 01/02/2012 às 11h46

Diante de declarações do secretário de Saúde do Estado, Waldson Sousa, a respeito da conduta dos profissionais de ortopedia e traumatologia do Hospital de Trauma de Campina Grande Dom Luiz Gonzaga Fernandes, o presidente da COOTAC – Cooperativa de Ortopedia e Traumatologia de Campina Grande, Bruno Bezerra Brilhante, classificou como infundadas as acusações de abandono de plantão, negligência no atendimento e erro médico.

O contrato da cooperativa com o Governo do Estado da Paraíba venceu em 03 de novembro de 2011 e não foi renovado, apesar de apelos da COOTAC, que manteve negociações com a administração do hospital, através de Geraldo Antônio de Medeiros, diretor, e Flawbert Cruz, diretor técnico da instituição, além do próprio secretário estadual.

De acordo com representantes da cooperativa, o afastamento ocorreu por perseguição, pois os profissionais não aceitaram trabalhar ilegalmente, sem contrato e assumindo uma carga de trabalho que poria em risco os pacientes do Hospital de Trauma de Campina Grande.

O presidente da COOTAC afirma que nunca houve qualquer fato que desabonasse a conduta dos ortopedistas da cooperativa no desempenho de suas atividades na instituição hospitalar. Ainda segundo Bruno Bezerra Brilhante, a legalidade da adoção de prescrição médica padrão, a fim de otimizar o atendimento, é um procedimento usual nos meios médicos e se deve ao fato de não haver computadores nas enfermarias para auxiliar o atendimento aos pacientes.

A COOTAC considerou absurda a acusação de que a cooperativa estaria ameaçando os médicos trazidos de outros estados. “A COOTAC entende que tais profissionais estão sendo usados pela direção do hospital e desconhecem a realidade motivadora do afastamento desta cooperativa. É inaceitável a opção ora adotada de se trazer médicos de outros estados da federação, como Rio de Janeiro, Bahia e Mato Grosso, de forma irregular, sem qualquer contratação. Mais incompreensível é que essa opção onere os cofres públicos, já que o custo é bem superior ao que era pago por plantão no contrato expirado da cooperativa, pois inclui o pagamento de passagens, hotéis e transporte”, esclarece o presidente da entidade.

Os representantes da cooperativa consideram desnecessários os ataques feitos aos profissionais através das declarações divulgadas através da imprensa. “Essa postura apenas desvirtua o debate e em nada contribui para a melhoria do serviço médico, que é o objetivo maior de todos aqueles realmente comprometidos com a saúde pública. Esperamos que o bom senso e o diálogo prevaleçam. A COOTAC reafirma sua posição de abertura para negociações com o Governo do Estado da Paraíba e, em respeito a população campinense e paraibana, espera que esta situação seja plenamente resolvida com brevidade”, concluiu Bruno Bezerra Brilhante.

Assessoria

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