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CRISE

PMs da Bahia continuam em greve, e mais um líder é preso

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publicado em 08/02/2012 às 09h34

Depois de 17 horas de negociação entre segunda e terça-feira, acabou sem maiores avanços o encontro entre representantes do governo, entidades e militares na tentativa de pôr fim à greve dos policias da Bahia que chega hoje ao seu oitavo dia. A informação foi confirmada pelo presidente da OAB da Bahia, Saul Quadros, ao sair do encontro que aconteceu na residência do arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. Governo e dirigentes sindicais não se entenderam sobre o cronograma de pagamento das gratificações GAP4 e GAP5 reivindicadas pelos policiais militares. Saul Quadros lamentou a falta de um acordo e a intransigência das partes no que diz respeito às questões salariais da pauta de reivindicações.

Saul disse que as entidades sindicais queriam pagamento da GAP4 este ano e da GAP 5 ano que vem. Já o governo propôs que a GAP 4 fosse parcelada entre 2012 e 2013 e a GAP 5, paga entre 2013 e 2015.

O presidente da OAB garantiu que houve acerto naquilo que diz respeito à pauta política do movimento. Segundo ele, o governo não abre mão das prisões de 12 policiais identificados como líderes do movimento, mas descartou que eles possam ser levados para presídios federais fora do estado.

Saul disse que houve concordância no que diz respeito a estas duas questões, mas lamentou que depois de quase 24 horas de rodadas de negociação, governo e grevistas não tivessem conseguido chegar a um entendimento para normalizar o policiamento do estado.

O Globo

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