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Autoridades investigam poluição de petróleo no Porto de Cabedelo

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publicado em 11/04/2024 às 10h42
atualizado em 11/04/2024 às 10h27
Foto: Divulgação/Docas

A Polícia Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério do Trabalho e Emprego e a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) foram nesta quinta-feira (11) até o Porto de Cabedelo para realizar uma operação conjunta.

A investigação se concentra no transporte e carregamento inadequado de petcoke, um subproduto da indústria do petróleo com implicações ambientais significativas.

O objetivo é averiguar e coletar evidências sobre o alegado descumprimento de uma ordem da Sudema de paralisação das atividades relacionadas ao petcoke no porto, devido a preocupações ambientais e de segurança.

Conforme o procurador da República João Raphael Lima, que acompanha o caso, a presença das autoridades federais no Porto de Cabedelo marca um esforço conjunto para garantir a conformidade com as regulamentações ambientais e trabalhistas. “A operação visa garantir a proteção do meio ambiente”, afirmou o membro do MPF.

TAC descumprido – Em 2004, foi firmado um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o MPF, a Sudema e a Companhia Docas da Paraíba para estabelecer medidas de manuseio e armazenamento adequados  do coque de petróleo no Porto de Cabedelo e adjacências. Entre os principais pontos do TAC, havia o compromisso de que, até a regularização definitiva, a Companhia Docas da Paraíba deveria adotar medidas para minimizar a dispersão de pó e proteger o meio ambiente. O TAC previu multas e possíveis ações judiciais em caso de descumprimento.

Petcoke – O petcoke, também conhecido como coque de petróleo, é um subproduto resultante da refinação do petróleo bruto. Ele consiste principalmente em carbono, com quantidades variáveis de enxofre e metais pesados. Tem diversos usos industriais, incluindo a produção de baterias, aço e alumínio. A queima de petcoke libera dióxido de carbono (CO₂), contribuindo para os gases de efeito estufa. Além disso, o petcoke concentra metais pesados, que podem ser liberados no ar quando usado como combustível em usinas de carvão.

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