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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Procurando Karla com K

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publicado em 02/03/2024 às 07h00
atualizado em 02/03/2024 às 05h46

Pela minha parte, reconheço que quando tentei confirmar onde estávamos, ainda não existia nada, nem prego, nem parafuso. O GPS disse outro rumo. Meu filho apontou: “pai, aqui é Muçomagro”. Eu nunca vi mais gordo. Pedi que parasse o carro, que eu queria descer no Conde. para ter uma Boa Vista com a prefeita Karla Pimentel, (foto) a mais bonitona gestora do Brazil.

Fui direto no assunto. Consultei a frequência sonora numa loja, um cubículo, que tocava “Tudo mundo menos você” de Maraisa & Maiara e dancei  uma breve performace. As duas moças, de 20 e poucos anos ficaram assustadas e começaram a rir e não paravam e eu ria também, elas riam e bolamos no assoalho e quase urinamos no chão quente. Uma delas disse, apontado com indicador para mim – “É você, né?, deixa de brincadeira…”

Azougado dei minha data de nascimento e morte –  dizendo com sorte que eu queria falar com a prefeita do Conde, Karla Pimentel e que ultimamente, eu estava a ser remetido para aquela antológica e delirante indagação – “É você, né? A outra disse “É você o rapaz dos vídeos, né?” Pelo menos não me chamaram de tio.

Só me foi possível consultá-las parcialmente através do Google Books, se estávamos no Conde e onde ficava a Prefeitura de Tambaba, a praia que as pessoas andam nuas com mão na bolsa de valores. Elas riam mais ainda. Estávamos esgotados, tomei meu Tadalafila e comecei a ficar com os cabelos em pé, a pé de tudo, quase.

Eu entrei ali para comprar duas cocas zero e sai com uma meiota da cachaça Rainha, pois o destino era Coqueirinho para reportagem investigativa, mas não tive a sorte quando tentei adquirir um exemplar do livro “Além da Escuridão” de Holary Mantel. “Senhor, aqui é uma lanchonete”. A outra disse – “Meu senhor, aqui é Muçomagro, o senhor está bem longe do Conde” Devo assumir que tenho mea  culpa, nessa história sem pé na cabeçada. Tá dentro, deixa.

 O que sou eu, o que somos nós, os que aproveitamos dessa possibilidade orgânica de fazer a rir um ao outro, não tem preço.

De resto,  pensei – a manhã de amanhã quando eu acordar, o vizinho Ulisses, que cria um Urubu já idoso, vai me dizer que o boi tá não querendo morrer e não tem alimentação.

Voltamos para Muçomagro – se a coisa se deixar siderada, ou apenas levemente maravilhada, não tenho grande escolha, vou morar onde não mora ninguém, que a fuxicada  tá grande Help, Monsenhor Magno!

Se alguém puder me apresentar cartas de recomendação, tô aceitando, adeus. Mas não subistime o Time Magazine do K.

Branca todos os Dias

Alguém me disse que no Conde tem uma mulher sobrinha neta de Branca Dias (foto) Muito embora existam várias versões da lenda da Senhora de Engenho judia que foi condenada durante a Inquisição portuguesa e  que supostamente vive a assustar os nordestinos. Sendo as mais famosas delas, em sua grande maioria, ambientadas nos estados de Pernambuco e Paraíba.

Help! Karla com K! Me tira desse campo eletromagnético hostil e bestial.

Kapetadas

1 –  A Chiquita Bacana disse que é filha de Dioniso com Mamãe Coragem e  não suporta vinho barato. É um barato, é?

2- Falando com a marida Joria pelo telefone e procurando o meu celular que estava no meu ouvido, pois eu estava falando com a marida Adriana pelo zap, gente cadê meu celular, marida Ana tenha Penazzi de mim…

3 – Nada contra Suzane von Richthofen fazer direito, inclusive eu tenho ctz que ela vai escolher vara da família. Mas você a contrataria como advogada? Cadê meu advogado?

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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