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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Adrenalina da pichação

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publicado em 24/02/2024 às 07h00
atualizado em 24/02/2024 às 06h09

De prosas e voltas e versos pelo avesso, o sol na cabeça, restos de frases caticantes e longas temporadas de sexapil – assim a imaginar, assim como as vírgulas sonoras, sílabas, Bambalalão
Senhor Capitão, encontra refugio no meu coração.

Teve um pagode bom ali num lugar do Altiplano, ô coisinha tão bonitinha do pai – era o Dj ZéPedro (foto), que me lembrou o papa Leão V, nas muralhas do léxico e começava a crescer, assim o tom, o som, nos inúmeros batidões na cabeça, que seja tocante até no Amém.

Nilvan?  Deu pra copiar um proverbio – mas só pegou a parte final – “Tempos difíceis geram homens fortes”. Se orienta, Nilvan, o proverbio é oriental.

Muitas aventuras, gramática na conquista, discursos do ódio favorecendo o Hamas e nós cá nos trópicos trôpegos tributamos a lentidão do arrasta pé. É muito mané, viu?

A frase da canção que louco é quem diz que não é feliz, corre ao contrário no largo do passo de Vital em sua moto nos Paralamas do sucesso e falando em sucesso, um querido rapaz  grudou os olhos no ator Leandro Lima, e foi lindo o mágico e comovente reencontro, no ponto do mapa das Américas.

Fuja dessa gente que vive de migalhas do Governo, que mete a boca, a mea boca, cretinos envelhecidos nas corridas do planalto central

Enquanto isso, idosos se refazem, caem nas pistas, que o tempo é todo para cantar, o ritmo, sem sair do tom, é para cantar, e aí vai mais uma viagem longa na Tonga da Mironga do Kabuletê  bem antes do juízo final, o ácido úrico no urinol do meu pai

Um secretário chamado Gilvado de Princesa Isabel  tentou estuprar uma moça de 21 anos, dopada por ele num hotel de Jampa, numa lua de fel, lacrou o escroto tomado pelos pulos do demo, que nesses anos todos, ninguém é cidadão.

Prefeitos imperfeitos fazendo de tudo para ganhar e continuar mamando em nossas divinas tetas, nesses anos que de repente chegam aqui e nada parece ter mudado assim tanto, nem nunca bem, talvez.

 Nesses anos cruéis, parece que a pandemia foi fichinha, de gente que quer brincar com coisa séria, nas surpresas de nos acharmos afinal juntinhos, mas  a gente não tira walkman das oiças e canções do Vicente Celestino, que disse que eu ia morrer no ano passado, presente, futuro. Baila comigo, baila.

A outra metade

Os bailes da vida, a mulher que vira peixe e desaparece, a monga invertida e o deputado Branco comandado o pilotão da madrugada. A cartomante disse que eu já fui uma duquesa e a guitarra a soluçar na boca de Amália Rodrigues.

Meu Deus! Tem piedade de mim.

Kapetadas

1 – Chuva, esse fenômeno meteorológico que tem o poder mágico de transformar adultos dispostos em criaturas procrastinadoras que fabricam mil desculpas para não sair de casa. Mas o calor continua

2 – O silêncio nem sempre é dos inocentes.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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