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Anísio diz que Júlio Rafael se uniu a RC para denegrir o PT

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publicado em 06/03/2012 ás 11h55

O deputado estadual Anísio Maia (PT/PB) afirmou hoje em plenário que o fato ocorrido ontem na sede do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) foi combinado entre o superintendente do Sebrae, Júlio Rafael, e o grupo do Governo do Estado. “Júlio Rafael, aliado e amigo do grupo palaciano, foi em missão combinada para vender uma imagem do Partido dos Trabalhadores que não existe ao tentar agredir alguns militantes que solicitavam seu direito democrático de dispor da lista de filiados aptos a votar em encontro do partido no próximo dia 18”, afirmou.

Para o parlamentar vem sendo constante por parte do Governo a tentativa de intervenção nos partidos que se opõem a ele. “O grupo palaciano, Girassol, tem procurado intervir em todos os partidos para que todos sigam seus comandos. Já tentaram intervir no PPS, no PSL e no PTN para que o deputado Toinho do Sopão não fosse candidato a prefeito. Agora montaram um factóide para atacar o PT. Portanto, está aqui nosso protesto. A liberdade partidária tem que prevalecer neste Estado. Não vamos admitir que o grupo palaciano intervenha em todos os partidos que se confrontam com ele”, explicou.

Anísio Maia acusou ainda o superintendente do Sebrae de ter usado o Sistema de Segurança Pública do Estado para ação orquestrada. “Júlio Rafael ligou para um grupo de policiais que em cinco minutos correram para a sede do partido. Foram seis viaturas policias em ação combinada, orquestrada entre Júlio Rafael e o Sistema de Segurança Pública da Paraíba. Eu só gostaria que quando qualquer cidadão precisasse da polícia o Sistema de Segurança respondesse tão prontamente como fez ontem. Mais uma vez a gente mostra como a Paraíba está sendo governada: usando todo o Sistema de Segurança Pública para fazer toda sorte de factóide”, disse.

Entretanto, o deputado não acredita que a ação tenha atingido seu objetivo, uma vez que todos os vídeos apresentados na imprensa mostraram que não houve troca de tapas, apenas agressões unilaterais por parte do próprio Júlio Rafael, que chamou a polícia. “Nada desmente a imagem. Tentaram nos provocar. Algumas pessoas colocaram diversas vezes o dedo rijo em minha face, mas eu não reagi. Apenas mantive o debate político e exigi a lista”, contou.

Por fim, o parlamentar esclareceu que o seu medo e o dos militantes que foram à sede municipal do PT é de que haja uma falsificação na lista. “O grupo Girassol tem antecedentes muito ruins de lista e convenções. A convenção do PSB, por exemplo, foi falsificada há algum tempo atrás. Temos medo deste grupo trazer essa tecnologia para o PT, de falsificação de ata, de assinaturas, etc. Por isso solicitamos a lista e fomos agredidos”, revelou Anísio Maia.

Assessoria

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