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É formado em Direito pela UFPB e exerce funções dedicadas à Cultura desde o ano de 1999. Trabalhou com teatro e produção nas diversas áreas da Cultura, tendo realizado trabalhos importantes com nomes bastante conhecidos, tais como, Dercy Golcalves, Maria Bethania, Bibi Ferreira, Gal Costa, Elisa Lucinda, Nelson Sargento, Beth Carvalho, Beth Goulart, Alcione, Maria Gadu, Marina Lima, Angela Maria, Michel Bercovitch, Domingos de Oliveira e Dzi Croquettes. Dedica-se ao projeto “100 Crônicas” tendo publicado 100 Crônicas de Pandemia, em 2020, e lancará em breve seu mais recente título: 100 Crônicas da Segunda Onda.

Obrigado, Mark

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publicado em 03/12/2023 às 07h49
atualizado em 03/12/2023 às 04h56

Revirando os cacarecos e velharias daqui de casa, me deparo com um pequeno “walkman”. A internet já aposentou este termo, hoje no site de buscas, chamam-no de leitor de k-7, toca-fitas portátil ou reprodutor de fitas. Mas eu encontrei meu walkman e pasmem, com uma fita k-7 dentro.  A forma de trocar músicas, gravar programas de rádio e versões inéditas das músicas tocadas pelos DJs – pra depois tocar nos bailinhos de garagem, assustados, tertúlias – eram as fitas K-7. Comprava-se uma fita virgem, das diversas marcas que havia no mercado, BASF e TDK e logo tocávamos o terror no PLAY/ REC/ PAUSE no walkman ou no 3 em 1. O inventor faleceu recentemente, era holandês assim como a empresa Philips que consagrou a invenção pelo mundo. Todo jovem tinha o sonho de ter um aparelho em casa que tocasse a fita, que gravasse( queimasse) a fita, depois, que emprestasse a fita pra um amigo e que a desembaraçasse com uma caneta bic quando ela enrolava . Mas a questão é que reencontrei uma grande amiga, a Isabelle N. Que era muito amiga da Isabela L., filha da saudosa e educadíssima Gitana, prima da minha mãe, e tudo por causa de uma fita esquecida dentro de um walkman da época. Revirando trecos, estava a fita lá, assinada. O apetrecho estava sem pilhas, logo veio a gana de correr no supermercado em frente pra comprar a bateria e ver se tudo funcionava. Deu certo! Caetano soou lindamente seu “leãozinho” num som abafado divino e nostálgico que só quem é da época pode lembrar e sentir essa emoção que chega a ser sensual além de sensorial. Corri para as mídias buscando a amiga que não via há mais de 30 anos e a reencontrei. De imediato mandei a foto da fita com a assinatura dela. Ela responde com fotos dos filhos crescidos, do marido, da sua nova vida na América. Trocamos reminiscências e risadas. A rede pode ser social sim e do bem, basta querermos! Por mais reencontros assim! Obrigado, Zuckerberg

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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