João Pessoa, 07 de maio de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Ao tentar renovar a carteira de motorista pela primeira vez, o vendedor Vilmar Fideles, 33 anos, viu o documento ser “arrancado” de suas mãos devido a uma infração cometida por outra pessoa. “Quando tinha a permissão para conduzir, emprestei o carro e quem dirigia levou uma multa grave. Na época, ele me garantiu ter assumido a infração, mas pelo visto não foi isso que fez”, lamentou, enquanto preenchia um formulário de recurso no Departamento de Trânsito (Detran), sem qualquer esperança de obter uma decisão favorável e com a certeza de que terá de refazer todo o processo para obter o novo documento.
Vilmar teve o direito de dirigir suspenso e recorreu ao Detran: sem esperanças de obter decisão favorável
Assim como Vilmar, somente nos três primeiros meses deste ano, 1.671 condutores foram condenados a entregar a habilitação ao Detran, porque tiveram o documento suspenso. Eles terão de ficar longe do volante por um período que varia de dias a dois anos ou mais — em caso de condenação judicial por crime de trânsito, é o juiz quem determina por quanto tempo o réu ficará longe do volante. O número é 72,4% maior se comparado ao mesmo período do ano passado, quando 969 motoristas tiveram o documento suspenso. As cassações também estão ocorrendo com maior frequência. Foram 40 casos no primeiro trimestre de 2012 contra 28 em igual período de 2011, crescimento de 42,8%.
Correio Braziliense
SUCESSÃO - 04/08/2025