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CASO CACHOEIRA

Ida de Agnelo à CPI promete segundo round entre PT e PSDB

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publicado em 13/06/2012 ás 09h11

O depoimento desta quarta-feira (13) do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), promete revanche do PSDB na CPI do Cachoeira. Na terça-feira (12), o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), foi bombardeado por perguntas dos deputados governistas durante mais de oito horas. Na reunião, o relator Odair Cunha (PT-MG) chegou a entrar em conflito com os tucanos.

Cunha pediu a Perillo a liberação de seus dados telefônicos e fiscais, o que causou protestos nervosos por parte da oposição. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) alegou que a solicitação do relator era um requerimento disfarçado de pergunta. Da sua parte, Cunha também se exaltou e classificou Perillo de “investigado”- motivo para nova gritaria por parte da oposição.

O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), mandou o recado para o PT e deu a entender que os tucanos não vão poupar Agnelo Queiroz.

— O PSDB acompanhou integralmente o depoimento do Marconi Perillo e vai ficar o tempo necessário para que o governador do PT também esclareça todas as situações. Desejo ao governador do PT que ele tenha a mesma qualidade, eficiência e segurança que teve o governador Marconi Perillo.

O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP), antecipou o teor do depoimento de Agnelo.

— O governador do DF vai se colocar como uma pessoa que não tem relação nenhuma com Cachoeira, diferentemente do governador Perillo. Ele vai dizer que a organização tentou entrar no DF e não conseguiu. Diferentemente do governador de Goiás, que falou, falou, e não disse nada.

Denúncias

Agnelo Queiroz deverá ser questionado sobre as denúncias de favorecimento à Delta em contratos de coleta de lixo no Distrito Federal. A empresa é apontada pela Polícia Federal como um dos braços do esquema de corrupção do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Os áudios captados pela PF revelaram que assessores de Agnelo insinuaram o pagamento de propina para a manutenção do contrato com a empresa. Após a divulgação das denúncias, o chefe de gabinete Cláudio Monteiro e o subsecretário João Carlos Feitoza deixaram o governo.

R7

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