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Argentinos são ouvidos pela PF e deixam Brasil

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publicado em 06/09/2021 às 08h42
atualizado em 06/09/2021 às 08h17
Foto: Reprodução TV

Um documento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostra que um membro da delegação argentina, Fernando Ariel Batista, falsificou documentos de quatro jogadores argentinos. Eles tinham passado pela Inglaterra, o que exigiria cumprimento de quarentena no Brasil, mas não há essa informação nas declarações sanitárias preenchidas por Batista. O time já está em Buenos Aires.

A suspensão do Brasil x Argentina que não terminou neste domingo rendeu imagens e manchetes por todo o mundo. Os adversários históricos jogaram por menos de seis minutos até que a grande confusão se formou. O duelo entre os líderes das Eliminatórias, com mais de 90% de chances de se classificarem para o Catar 2022, foi adiado.

A delegação argentina foi notificada para deixar o país pela PF após quatro jogadores do elenco terem entrado no Brasil sem cumprirem a quarentena obrigatória de 14 dias para estrangeiros que tiveram passagem pelo Reino Unido, como medida de prevenção durante a pandemia do novo coronavírus. Emiliano Martinez, Emiliano Buendia, Giovani Lo Celso e Cristian Romero jogam em equipes do Campeonato inglês.

Em nota, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lamentou profundamente o ocorrido. “A CBF defende a implementação dos mais rigorosos protocolos sanitários e os cumpre na sua integralidade. Porém ressalta que ficou absolutamente surpresa com o momento em que a ação da Agência Nacional da Vigilância Sanitária ocorreu, com a partida já tendo sido iniciada, visto que a Anvisa poderia ter exercido sua atividade de forma muito mais adequada nos vários momentos e dias anteriores ao jogo.”

Na nota, a CBF informe que que em nenhum momento, o presidente interino da entidade, Ednaldo Rodrigues, ou outro dirigente da confederação, interferiu em qualquer “ponto relativo ao protocolo sanitário estabelecido pelas autoridades brasileiras para a entrada de pessoas no país”. “O papel da CBF foi sempre na tentativa de promover o entendimento entre as entidades envolvidas para que os protocolos sanitários pudessem ser cumpridos a contento e o jogo fosse realizado.”

MaisPB

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