Construção Civil paralisa atividades na Capital

O Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa informou nesta sexta-feira (26) que seguirá o decreto do Governo do Estadual que visa frear o avanço da Covid-19.

Através de parecer técnico, o Sinduscon-JP afirma que, “por dever de lealdade, devemos consignar, por consectário lógico, que há entendimentos em sentido contrário, ressalvando-se, que a empresa associada que deseje manter-se em funcionamento deverá fazê-lo por sua conta e risco, alertando-se ainda que, além das possíveis sanções previstas no art.6º do Decreto nº. 41.120/2021 como a multa no valor de até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e eventual interdição por 7 (sete) dias, há possibilidade do surgimento de entrave trabalhista específico. Isto porque, caso um trabalhador ou mesmo um grupo de obreiros faltem ao serviço, estes poderão justificar sua ausência com base na referida norma e, então, a empresa poderá ficar impedida de realizar o desconto salarial e ser obrigada a efetuar o pagamento do funcionário”.

Segundo o novo decreto estadual, a atividade da construção civil não está autorizada a funcionar no período entre 27 de março de 2021 a 04 de abril de 2021, além de outros serviços.

Com o agravamento da pandemia da Covid-19, os hospitais públicos e privados da Paraíba estão lotados. Apesar da abertura de novos leitos, a taxa de ocupação na Região Metropolitana de João Pessoa é de 92%, 74% em Campina Grande e 87% no Sertão. Dezenove pessoas aguardam por uma vaga em enfermaria ou em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nas últimas 24 horas, o Estado contabilizou mais 50 mortes por coronavírus e ultrapassou a marca de 250 mil infecções.

MaisPB

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