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Saúde faz pesquisa para combate ao Aedes aegypti

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publicado em 25/01/2021 às 06h08
atualizado em 25/01/2021 às 03h09

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa visitará 200 casas em todos os bairros da cidade, a partir desta segundafeira (25), para a realização de uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O objetivo do estudo é avaliar a resistência do mosquito Aedes aegypti na região para melhorar o direcionamento das ações de combate ao inseto no Município.

As equipes da Vigilância Ambiental vão instalar armadilhas, conhecidas como ovitrampas, em residências distribuídas pela cidade para coletar ovos do Aedes aegypti. Ao chegar às residências selecionadas, agentes ambientais se identificarão, explicarão como funciona a pesquisa e, caso aceite participar, o proprietário assinará um termo de consentimento. Ao todo, 50 profissionais estarão envolvidos neste trabalho.

De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental de João Pessoa, Nilton Guedes, as casas que participarão da pesquisa serão selecionadas de acordo com alguns critérios como possuir área externa com vegetação e uma parte coberta para que as armadilhas não sejam prejudicadas pela chuva ou pela exposição à luz do sol.

“É muito importante que a população receba os agentes e aceitem participar desta ação, porque além de nortear para o tratamento químico mais adequado e apontar as áreas mais infestadas na cidade, a pesquisa contribuirá para o controle do mosquito, uma vez que serão retirados ovos da natureza e que seriam depositados em outros criadouros. Vale lembrar também que as armadilhas não oferecem nenhum risco aos moradores da casa”, destacou Nilton Guedes.

A pesquisa será dividida em quatro etapas: a primeira acontece de 25 até 29 de janeiro com a instalação das armadilhas nas casas; de 1º até 5 de fevereiro será realizada a primeira fase da coleta de ovos com a retirada das armadilhas, substituindo por outras; de 8 até 12 de fevereiro será a segunda fase da coleta de ovos com e retirada das armadilhas; e de 17 a 19 de fevereiro serão consolidados os dados.

Todas as informações coletadas serão enviadas à Fiocruz, que é o instituto responsável pela pesquisa. Os moradores que participarem da ação também receberão informações referentes às suas residências. Em caso de dúvidas sobre a pesquisa ou alguma intercorrência com as armadilhas instaladas, a população pode entrar em contato com o Disque Dengue, por meio do telefone: 3214-5718.

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