Esgoto clandestino polui vias e moradores cobram solução em João Pessoa

Moradores do Planalto da Boa Esperança, nas proximidades do Valentina de Figueiredo, na Zona Sul da Capital, têm sofrido nos últimos meses por causa de esgotos sem tratamento que estão jorrando pelas ruas do bairro.

Quem anda na localidade percebe as poças de esgoto a céu aberto e sentir o forte odor que exala dos dejetos que estão vindo a superfície oriundos da tubulação de esgotamento sanitário de uma obra inacabada.

Ocorre que, devido a demora da conclusão da obra que estava parada e só veio ser retomada nos últimos meses, moradores estão fazendo ligações clandestinas de suas casas para as tubulações. Sem ter para onde escoar, a água poluída vem à superfície ao dar retorno pela caixas que são colocadas nas calçadas da casas e pelos bocas de lobo nas ruas.

Em tempo de pandemia do novo coronavírus, além do mau cheiro que incomoda a todo momento, a população teme contrair a Covid-19 ou outras doenças pois, além de descer pelas ruas, á água suja é espalhada pelos carros que passam pelo local.

Nossa reportagem entrou em contato com a Cagepa, empresa responsável pelo esgotamento de João Pessoa e contratante da instalação dos tubos de saneamento que estão recebendo o esgoto das ligações clandestinas. A Cagepa informou através de sua assessoria que isso se trata de um crime ambiental e atribui a responsabilidade da fiscalização e encontrar e punir os responsáveis à Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa.

Em contato com o Portal MaisPB, o secretário municipal do Meio Ambiente de João Pessoa, Abelardo Jurema Filho, disse que a pasta já tomou conhecimento do caso e prometeu tomar as providências.

“Nós já estamos atuando com nossa equipe de fiscalização. Ela será bastante apurada nesses casos que estão sendo relatados e o que for esgotamento clandestino vamos identificar que assim o fez. Se for de responsabilidade da Cagepa ela também será multada. Agiremos com muito rigor e a população pode ficar tranquila no que diz respeito a autuação desses casos pela Secretaria do Meio Ambiente”, afirmou.

MaisPB