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Vereadores trocam tapas e pontapés por causa de Lei da Prefeitura

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publicado em 30/12/2012 ás 08h26

 Durante uma sessão da Câmara Municipal de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, vereadores trocaram socos, pontapés e empurrões. A Polícia Militar (PM) precisou intervir por volta das 18h30 deste sábado (29).

O motivo da discussão foi a votação do Projeto de Lei 137, encaminhado pela Prefeitura Municipal. De acordo com o Projeto, a Prefeitura pediu o parcelamento de uma dívida de R$ 7 milhões ao Criciúma Prev, o Instituto de Seguridade Social dos Servidores Municipais de Criciúma. A primeira sessão extraordinária foi no dia 26 de dezembro, mas foi cancelada pelo presidente da Câmara, Antônio Manoel (PMDB), pois houve tumulto.

No dia seguinte, dia 27, uma nova sessão foi marcada e a Polícia Militar foi convocada para inibir uma possível manifestação entre os servidores, contrários a aprovação do parcelamento, e os vereadores, que precisavam votar o projeto. A sessão foi cancelada novamente e remarcada.

Neste sábado (29), o presidente da Câmara estava ausente. Já o secretário, Vanderlei Zilli (PMDB), que deveria presidir em seu lugar, não foi convocado. Assim, o vereador mais votado, Edison do Nascimento (PSD), presidiu a sessão. A oposição questionou a presidência, alegando não haver uma legislação específica que apontasse que o vereador mais votado deve presidir a Câmara. Enquanto Edison do Nascimento lia o projeto, o vereador Douglas MatTos (PCdoB) rasgou o documento. Por sua vez, Edison continuou a leitura de uma cópia, enquanto os vereadores João Fabris (PMDB), Izio Inácio Hulk (PSDB) e Douglas Mattos (PCdoB) trocavam socos, pontapés e empurrões.

De acordo com comandante da PM Márcio Cabral, os policiais foram chamados para inibir uma possível manifestação entre servidores e vereadores e não esperavam a discussão entre os membros da Câmara. "Foi algo totalmente inusitado. Felizmente não houve lesões, apenas tentativas de agressão e discussões, mas não esperávamos essa reação", afirmou Cabral. A votação foi encerrada com a aprovação do projeto. Porém, a oposição questiona a validade da sessão.
Ainda conforme o comandante, a PM fará uma relatório que será encaminhado à 6ª Região de Polícia, mas o caso deve ser investigado internamente, na Câmara Municipal. Até as 20h deste sábado (29), nenhum vereador havia registrado Boletim de Ocorrência.

G1

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