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Professores relatam vivência com ensino remoto

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publicado em 04/08/2020 às 11h13
atualizado em 04/08/2020 às 09h33

O Centro Universitário Uniesp saiu na frente e lançou na última segunda-feira (03) a coleção de e-books “Inovações e Desafios em Tempos de Educação Remota: Relatos de Experiência”, da Editora UNIESP. Os livros contam com a participação de mais de 80 professores, que relatam sua vivência na sala de aula adaptada aos meios digitais devido à pandemia de Covid-19. O lançamento aconteceu on-line no canal de YouTube da instituição.

Desde o dia 16 de março, as atividades presenciais nas instituições de ensino foram suspensas em todo o Brasil. Desde então, os professores tiveram que buscar formas alternativas de ensino. Muitos dos docentes já tinham familiaridade com as diversas plataformas disponíveis no mundo virtual, enquanto alguns tiveram que aprender sobre os recursos de ensino. Alguns dos relatos falam da participação familiar nesse processo, a utilização de jogos para dinamizar o processo de aprendizagem e a experiência com os mais diversos aplicativos.

Foram selecionados 50 artigos, que foram submetidos à avaliação pela organização, composta pelos professores Ana Paula Hollanda, Hercilio Medeiros, Iany Barros, Karelline Izaltemberg, Lúcia Helena Coutinho e Márcia de Albuquerque.

Segundo a professora Erika Marques, a iniciativa é da maior importância, porque mostra resultados. “Exatamente. Nunca paramos, trabalhamos online, mas com muitas produções. O resultado está aí, com o lançamento a coleção de e-books Inovações e Desafios em Tempos de Educação Remota: Relatos de Experiência e a satisfação de ver artigos de nossos professores, sobre COVID-19 do publicado na Revista internacional Medical Hypotheses”, comentou a reitora.

O professor Hercilio Medeiros enfatizou a importância desses relatos como registro de um período histórico. “A oportunidade proporcionada pela Editora UNIESP, gera um importante registro das ações que os professores desenvolveram ao longo de suas práticas educacionais neste período de Covid-19, apresentando os anseios, dificuldades e superações que todos nós que estamos na academia, passamos. Gerando para os leitores insights sobre como replicar algumas das estratégias em outras situações de ensino remoto e/ou em sua prática mesmo em ensino presencial”, afirmou.

As obras estarão disponíveis para todo público através do catálogo da Editora UNIESP, que pode ser acessado através do link: http://editora.iesp.edu.br/. A editora tem mais de 150 e-books disponíveis de autoria dos professores e alunos UNIESP, além de parceiros e colaboradores.

Artigo de professores do Uniesp sobre COVID-19 é publicado em revista internacional

Um artigo sobre COVID-19 de autoria de professores de Fisioterapia do UNIESP foi publicado na revista internacional Medical Hypotheses. A publicação intitulada “The influence of ABO blood groups on COVID-19 susceptibility and severity: a molecular hypothesis based on carbohydrate-carbohydrate interactions”, tem como autores os docentes da instituição José Caetano Silva Filho e Cynthia Germoglio Farias de Melo, além da professora da Universidade Federal da Bahia Janaína Lima de Oliveira.

O trabalho é uma revisão de literatura que trás a formulação de uma hipótese para explicar algumas observações clínicas e de outros estudos de que pessoas com sangue tipo A apresentam uma maior predisposição a serem infectadas pelo novo coronavírus e a desenvolverem sintomas mais severos.

O professor Caetano filho ressalta a relevância de trabalhos como esse, em um período em que o mundo ainda tenta entender com mais exatidão como funciona a doença que gerou a pandemia. “Por ser uma doença nova e que está afetando todo o mundo, com muitos novos dados surgindo a cada dia, trabalhos desse tipo ajudam a torná-los mais concisos e acessíveis, além de que, nesse caso específico, onde formulamos uma hipótese que pode trazer mais explicações para a fisiopatologia da COVID-19, o trabalho pode direcionar futuras pesquisas, possibilitando que potenciais tratamentos sejam descobertos de maneira relativamente mais rápida”, afirmou.

Já a professora Cynthia Germoglio explicou mais sobre as observações que levaram à hipótese formulada. “Hoje observamos que os casos graves da COVID-19 não estão apenas relacionados a comorbidades como hipertensão, diabetes, obesidade, entre outras, pois pessoas aparentemente jovens e sem nenhum histórico de doença, estão apresentando um quadro clínico mais severo. Em 30 de março, 85% dos óbitos eram de indivíduos com comorbidades e 15% não tinham doença de base, e recentemente estes números vem aumentando. Nosso artigo mostra uma hipótese de que o tipo sanguíneo pode estar associado ao desenvolvimento de sintomas mais graves dos pacientes com a COVID-19”, disse.

Kubitschek Pinheiro – MaisPB

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