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Governo quer ampliar área para cultivo de palma forrageira na PB

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publicado em 12/01/2013 às 16h24

 O Governo do Estado solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que seja ampliada a área de zoneamento agrícola para o cultivo da palma forrageira na Paraíba, com a inclusão de mais 42 municípios. Atualmente são 119 que estão habilitados a acessar linha de crédito para essa cultura.

Na ação integrada da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e suas vinculadas, a meta é garantir a produção de ração para os rebanhos em períodos de estiagens prolongadas, como a que se verifica neste período, informou o secretário da Agricultura Familiar, Alexandre Eduardo. O novo zoneamento vai contribuir para a ampliação dessa atividade tão importante na produção de ração animal. Caberá a Emater Paraíba a orientação do plantio, o acompanhamento e outras atividades necessárias para o cultivo.

A sugestão para ampliação da área cultivada com palma forrageira é fruto de discussões técnicas entre profissionais de diferentes instituições que atuam no desenvolvimento rural da Paraíba. A palma tem condições de ser cultivada em quase todo o Estado, presente em quase todos os municípios paraibanos. Atualmente, o Cariri concentra 70% da produção da palma forrageira.

A preocupação do governo é com relação à proliferação da praga da cochonilha do carmim a partir do início da década 2000, estando hoje o cultivo reduzido de 190 mil para 87 mil hectares, aumentando a carência de aumentos para o rebanho, agravada ainda mais com a prolongada estiagem que se verifica em toda região.

Como está no período de plantio da palma, nos meses que antecedem ao inverno, o Governo determinou que fosse ampliada a distribuição de raquetes de variedade resistente à praga, pesquisada pela Emepa. Atualmente são quatro variedades de mudas em processo de reprodução.

Os pesquisadores da Emepa inovam com uma técnica de micropropagação de mudas. Com o método, a raquete de palma forrageira resistente a pragas e doenças se multiplica em 30 mudas. A meta é distribuir as mudas da palma em todo território paraibano para substituir as palmas que estão sendo dizimadas pela praga da cochonilha-do-carmim.

A palma forrageira é um alimento importante na atividade pecuária. A Emepa tem quatro cultivadores registrados no Ministério da Agricultura a partir de pesquisas.

O assessoramento para o plantio e manuseio das mudas e raquetes de palma aos produtores é feito pela Emater, que também faz a elaboração de projetos junto ao agente financeiro. No campo, as mudas precisam passar oito dias na sombra depois do corte e, em seguida, poderão ser plantadas e irrigadas. Se um produtor plantar em um canteiro de um metro por dez metros, com espaçamento de dez centímetros, ele terá 1.000 mudas para plantar a cada 35 dias.

Os municípios que poderão ser incluídos no Zoneamento Agrícola da Cultura da Palma na Paraíba são: Alagoa Grande, Araçagi, Arara, Serra Redonda, Mogeiro, Gurinhém, Juarez Távora, Logradouro, Dona Inês, Solânea, Belém, Duas Estradas, Lagoa de Dentro, Itapororoca, Pirpirituba, Cuitegi, Alagoinha, Mulungu, Caldas Brandão, Sossego, Riachão de Bacanarte, São José dos Ramos, São Miguel de Itaipu, Pilar, Salgado de São Felix, Itabaiana, Fagundes, Umbuzeiro, Olho D’água, Nova Olinda, Piancó, Igaraçi, Coremas, Itaporanga, Catingueira, Condado, Juripiranga, Bananeiras, Caiçara, Remígio e Guarabira.

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