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Cabedelo ignora MP e mantém flexibilização

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publicado em 29/06/2020 às 19h31
atualizado em 29/06/2020 às 16h38
Vitor Hugo (DEM), prefeito de Cabedelo

O prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo (DEM), informou, no final da manhã desta segunda-feira (29) ao Portal MaisPB, que não acatará a recomendação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) para que se abstenha de flexibilizar serviços e atividades econômicas no município.

Em um vídeo publicado nas redes sociais mais cedo, o gestor disse a prioridade é salvar vidas, mas que defende a reabertura gradual das atividades para “se resgatar a vida financeira”.

“A prefeitura não aguenta mais passar um mês sem arrecadar, vai falir a prefeitura, vários comerciantes já faliram”, disse.

Confira: 

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Reabertura do comércio

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Ontem, o MP pediu que Vitor  não flexibilize as medidas de isolamento social para contenção dos casos de covid-19 no município.

O promotor Francisco Bergson Formiga explicou que, embora se tenha consciência dos impactos econômicos, neste momento é crucial que o Poder Público adote todas as medidas para impedir o contágio, com seguro, preciso e harmonioso planejamento, antes que a transmissão comunitária se torne incontrolável, bem como esteja com a rede preparada, com capacidade operacional do sistema de saúde, para evitar o colapso.

Francisco Bergson ainda ressalta que o decreto assinado por Vitor Hugo vai de encontro a decreto do Governo do Estado, que estabelece critérios para reabertura paulatina das atividades econômicas. Além disso, o município se encontra na bandeira laranja, o que permite apenas o funcionamento de atividades consideradas essenciais.

Em sua decisão, o promotor cita que os casos confirmados de Covid-19 em Cabedelo crescem diariamente e que a cidade não possui hospital de referência para pacientes diagnosticados com a doença, assim como não tem leitos suficientes em unidade de terapia intensiva para atender sua população. “O restabelecimento das atividades não essenciais em Cabedelo/PB, nesse momento, implicaria em potencial massificação do contágio e sobrecarga do sistema municipal de saúde”, disse o promotor.

MaisPB

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