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A quem nós estamos entregues

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publicado em 15/06/2020 às 09h00
atualizado em 15/06/2020 às 06h50

Ultimamente assisto os telejornais para ouvir alguns disparates que o presidente arremessa ao público sem meditar, suponho eu, deixando a população confusa haja vista serem ditos pela autoridade máxima da nação. Sinto nas entrelinhas que o “capitão” está querendo atingir determinados alvos com suas baboseiras.

Ultimamente a perseguição à rede globo está deixando faíscas para todo lado e a população embasbacada com os desvios de conduta e orientação do capitão-presidente. Parece que estamos assistindo um paranoico expondo suas ideias. Diz uma coisa num dia e algumas horas depois a mesma coisa com outro sentido.

Poderíamos citar dezenas de exemplos, mas apenas alguns para confirmar minha assertiva: deixou o ônus da luta contra o corona vírus para os governadores e prefeitos, omitindo-se como dirigente máximo da nação de dar orientações e determinações.

Será que ele não está com apetite para governar ou está pensando apenas numa futura eleição? Seus filhos estão interferindo sobremaneira na conduta do dirigente da nação e algumas medida que ele toma são para proteger ou para ajuda-los.

As políticas de saúde pública deveriam partir originalmente do governo federal na pessoa do seu presidente, Mas não está acontecendo. A demissão do excelente ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta não foi justificada por Bolsonaro.

Outra demissão que deixou duvidas e apreensões foi a do ministro da Justiça, Sergio Moro que segundo pesquisas era o ministro melhor avaliado e estava fazendo uma brilhante gestão. Os disparates do presidente repercutem lá fora. Os jornais estrangeiros de grande circulação mundial publicam periodicamente notícias do Brasil dando ênfase as assertivas do capitão.

O Financial Times, bíblia do mercado financeiro, publicou: “o populismo de Jair Bolsonaro está levando o pais ao desastre”. A resposta irreverente do presidente a uma repórter comentando o flagelo do corona vírus: “e daí”! enquanto dezenas de milhares de mortos estão acontecendo. Os militantes bolsonaristas diante de qualquer crítica ao presidente repetem insistentemente: deixem Bolsonaro governar! Mas governar dessa maneira melhor seria entregar ao vice que parece ter bom senso e equilíbrio.

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