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Unimed usa plasma de recuperado com covid-19

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publicado em 24/05/2020 às 10h28
atualizado em 24/05/2020 às 10h18

A Unimed João Pessoa é pioneira no uso de plasma de recuperado para tratar covid-19. Neste sábado (23), o Hospital Alberto Urquiza Wanderley, unidade própria da Cooperativa, realizou a primeira infusão de plasma convalescente em um paciente infectado com o novo coronavírus.

O Núcleo Estratégico de Enfrentamento à Covid-19 da Unimed JP é o responsável por este tipo de procedimento.

“Este é um tratamento promissor no combate à doença. Os estudos apontam que o uso desta técnica diminui a replicação do vírus no paciente e seu sistema imunológico consegue responder melhor a agressão do vírus”, explicou o anestesiologista Gilvandro Lins, que integra o núcleo.

O plasma sanguíneo usado no paciente veio de uma parceria entre a Unimed JP e o Hemovida de Natal (RN). Nesta primeira infusão, dois homens, um de 55 anos e outro de 63, receberam cerca de 200 ml do plasma convalescente, cada um. A identidade do paciente que fez a doação do sangue é sigilosa, no entanto, é uma pessoa que teve exame confirmado para covid-19 e está sem sintomas há mais de 30 dias.

A Unimed JP tem investido fortemente em estudos e aplicações de novas tecnologias para cuidar dos seus clientes. O presidente do Conselho de Administração da Unimed João Pessoa, Gualter Ramalho, destacou o pioneirismo do projeto desenvolvido pelo Núcleo Estratégico de Enfrentamento à Covid da Cooperativa e os investimentos tecnológicos que vêm sendo feitos no enfrentamento à doença.

“Desde o início da pandemia, a Unimed JP tem buscado soluções inovadoras que estão sendo aplicadas nos melhores centros de medicina do mundo, a exemplo do uso de plasma de recuperados para tratar os pacientes infectados com o novo coronavírus. Tudo isso para dar o que há de melhor para nossos clientes”, declarou o presidente Gualter Ramalho.Entenda o processo.

O plasma é retirado do sangue doado por pacientes que já tiveram a covid-19 e não apresentem mais sintomas há 30 dias. A administração é feita através de infusão deste plasma contendo anticorpos de pacientes que já foram curados. Todo o processo é feito com equipamentos que protegem os profissionais envolvidos de contaminação.

MaisPB

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