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CAMPINA GRANDE

Romero Rodrigues paga subvenções para entidades assistenciais

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publicado em 06/02/2013 às 15h24

 O prefeito Romero Rodrigues fez nesta quarta-feira, 06, a entrega de cheques com valores das subvenções sociais para entidades assistenciais de Campina Grande. A solenidade aconteceu no Palácio do Bispo. Em média, entre as 14 Instituições beneficiadas, há um registro de oito meses de atraso no repasse, mas de imediato a Prefeitura viabilizou o pagamento de três meses, sendo pagos os meses de janeiro e fevereiro, além de uma parcela referente aos meses de 2012.

O débito total é de cerca de R$ 205 mil. Com o pagamento inicial de três meses, a PMCG repassou, de uma só vez, às entidades filantrópicas da cidade um montante de R$ 84 mil. A cada mês o compromisso financeiro da PMCG com as subvenções sociais é de R$ 28 mil, contudo o prefeito Romero Rodrigues destacou que, a partir de março, haverá reajuste dos valores destinados às entidades filantrópicas e sem fins lucrativos do município de Campina Grande.

“Em verdade, tais entidades estavam sem receber o repasse das subvenções que a Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG) deveria fazer através do convênio com estas entidades. Em algumas situações, o atraso nesses repasses era de oito meses. Por outro lado, lamentavelmente, o gestor anterior saiu do governo dizendo que deixou milhões nos cofres públicos. Ora, se tinha tanto dinheiro assim em caixa, porque não pagou às entidades filantrópicas. O não repasse, então, representa um ato de maldade contra quem tanto contribui para a sociedade campinense”, lamentou.

Foram beneficiados com esta iniciativa da atual gestão na área social instituições como Casa da Criança Dr. João Moura, Centro de Recuperação Homens de Cristo, GAV – Grupo de Apoio à Vida, abrigo São Vicente de Paulo, Casa do Menino, Instituto Educacional Assistencial dos Cegos do Nordeste, Associação Deficientes do Compartimento da Borborema, APAE – Associação de Pais e Amigos de Excepcionais, Associação Senhora de Caridade de Campina Grande, Núcleo se Apoio à Vida, Rede Feminina Combate ao Câncer e a Sociedade Krishna-PB.

Para o secretário de Assistência Social, Romero Rodrigues demonstra que a sua gestão vai humanizar a política social no município, beneficiando com parcerias entidades que muito contribuem para o atendimento assistencial a quem mais necessita de apoio da prefeitura.

“O prefeito age com ações concretas. Por isso, pagou os meses de janeiro e fevereiro de 2013 e uma parcela do exercício de 2012. O seu compromisso é reavaliar o valor das subvenções, atualizando essas ajudas, a partir de março, igualmente pagando uma parcela mensal das pendências de 2012”, garantiu.

Falando em nome das entidades filantrópicas, a coordenadora da APAE, professora Margarida Motta Rocha, agradeceu ao prefeito Romero Rodrigues pelo empenho em viabilizar a parceria com o município, contribuindo para que elas possam continuar o seu trabalho assistencial em Campina Grande.

“Este gesto concreto representa uma iniciativa que estimula e viabiliza as nossas ações, pois, em conjunto com os poderes públicos temos como meta oferecer dignidade e assistência a segmentos sociais esquecidos em nossa comunidade”, afirmou.

Secretário denuncia caos financeiro na SEMAS – Além da renovação da subvenções das entidades filantrópicas, chamou a atenção de quem prestigiou a solenidade o relato do secretário Rubens Nascimento sobre a situação financeira caótica da sua Pasta.

Segundo ele, a gestão anterior deixou um débito total de R$ 1 milhão e 200 mil, com pendências referentes à folha de pessoal, pagamento de prestadores de serviço, fornecedores, aluguéis e subvenções.

“Só com aluguéis em atraso das unidades da Secretaria de Assistência Social de Campina Grande o montante de débitos chegou a R$ 85 mil. A média de atraso é de cinco meses. Foram prejudicadas com este descaso as unidades do CRAS, Casa dos Conselhos, CREAS, inclusive a própria sede da SEMAS, que já foi acionada judicialmente na primeira e segunda instâncias”, denunciou o secretário.

Acrescentou, por fim, que “aluguéis sociais relativos ao atendimento de 94 famílias cadastradas em atraso médio de cinco meses alcançaram um montante de R$ 50 mil. Já os débitos com as subvenções sociais chegaram a R$ 204 mil”, confirmou, demonstrando, contudo, confiança de que a cidade agora passa a viver uma nova realidade.

Codecom-CG

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