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alvos na Calvário

Conselheiros alegam desconhecer motivos de operação

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publicado em 18/12/2019 às 10h31
atualizado em 18/12/2019 às 09h03

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, André Carlo Tôrres, Nominando Diniz e Arthur Cunha Lima, se posicionaram, na manhã desta quarta-feira (18), sobre os mandados de buscas e apreensão cumpridos ontem em seus gabinetes durante a 7ª fase da Operação Calvário.

Os conselheiros afirmaram desconhecer os motivos que colocaram suas atuações como alvos da operação que investiga esquema de desvio de recursos públicos na Paraíba.

Nominando Diniz acredita que os mandados de buscas e apreensão tenham relação com o fato de ele ter arquivado processos relacionados à ex-secretária de Administração, Livânia Farias, uma das delatoras da operação.

Entretanto, de acordo com o conselheiro, ele mesmo já havia comunicado ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, que esse material poderia ser desarquivado no momento em que fosse necessário.

“Os mesmos foram arquivados provisoriamente e essas informações poderiam ser solicitadas para análise. O que estaríamos fazendo às escondidas? Os documentos estão para acessos”, destacou Nominando.

Da mesma forma, Fernando Catão demonstrou tranquilidade em relação ao caso, e se solidarizou com os colegas conselheiros. Para ele, a dificuldade é uma “oportunidade para crescer”.

“Eu recebi os policiais, dei bom dia, e até disse ‘volte sempre’. Todos serão bem-vindos à minha casa. Este tribunal trabalha incessantemente em busca da transparência. Não existe documento que não esteja liberado ao público”, enfatizou.

Roberto Targino – MaisPB

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