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"Meia dúzia de malandros"

João Azevêdo endurece discurso contra oposição

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publicado em 13/12/2019 às 15h03
atualizado em 13/12/2019 às 18h33

O governador do Estado, João Azevêdo (sem partido), acusou parlamentares de utilizar o Projeto de Lei Complementar que altera o regime previdenciário do Estado, e está em tramitação na Assembleia, para fazer jogo político. As declarações aconteceram enquanto ele cumpria sua agenda política no município de Guarabira, nesta sexta-feira (13).

João afirmou que ‘meia dúzia de malandros tem a intenção de se candidatar nas eleições de 2020 e fica fazendo jogo político’. Sem citar nomes, o gestor citou que há parlamentares do município com essa postura.  “Aqui da cidade [Guarabira] tem um deputado que está fazendo isso”, indicou.

A declaração vem após a oposição ter adiado e judicializado, através de uma ação movida pelo deputado Raniery Paulino (MDB), a apreciação do Projeto de Lei Complementar que altera o regime previdenciário do Estado. Na assembleia, Paulino e Camila Toscano representam a cidade.

“Está na Assembleia dizendo que é contra reforma, mas seu partido votou em Brasília a favor da reforma. Como é que fica isso?”, indagou o gestor.

Azevêdo definiu a postura do deputado, que não foi identificado por ele, como ‘hipocrisia política’ e cobrou coerência. “Quer fazer discussão séria, correta, vamos sentar e discutir; agora ter um discurso para fora e um discurso para dentro, comigo não funciona”, finalizou.

Assista:

Oposição reage

Líder da oposição, Raniery Paulino contestou a postura do governador e fez uma sugestão ao gestor: “Pesquise um pouco sobre meu trabalho, reavalie e refaça a fala”, disse. Paulino ainda disse estar pronto para debater com o gestor de forma técnica e afirmou ser coerente. “Estou pronto para discutir com qualquer político”, ressaltou.

Wallber Virgulino (Patriota) considerou a fala de João uma ‘afrontosa e desnecessária agressão à atuação dos Deputados Estaduais’. Em nota de repúdio, Virgulino disse ainda que o governador quebrou o discurso. “Não nos calaremos”, disse.

MaisPB

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