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'OPERAÇÃO Arpão de Netuno’

PF cumpriu 24 mandados de prisão contra organização

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publicado em 12/12/2019 às 14h23
atualizado em 12/12/2019 às 15h44
Divulgação

A Polícia Federal na Paraíba deflagrou, na manhã desta quinta-feira (12), a terceira fase da ‘Operação Arpão de Netuno’, com objetivo de combater o tráfico de drogas no Estado da Paraíba, praticado pela Organização Criminosa denominada de ‘Nova Okaida RB’.

A operação realizou o cumprimento de 24 (vinte e quatro) mandados de prisão preventiva e 03 (três) de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa, e São Paulo. As ordens judiciais foram expedidas pela Vara de Entorpecentes, da Comarca de João Pessoa.

A investigação demonstrou que, após a deflagração pela Polícia Federal, da ‘Operação Gerônimo’, em 2017 para investigar e responsabilizar criminalmente os integrantes da Organização Criminosa ‘Okaida RB’, houve uma reorganização da facção em razão de conflitos internos, com a ascensão de novos líderes, após o afastamento e o decreto da morte de algumas das lideranças anteriores.

A nova estrutura da organização criminosa foi batizada de ‘Nova OKD RB’, e o processo de refundação vem investindo em realizar o cadastro de seus integrantes. O aprofundamento das investigações revelou detalhes da estrutura da organização criminosa, forma de funcionamento e identificação de seus integrantes.

O comando da Organização Criminosa, denominada na palavra final é exercida pelas pessoas de Robson Machado de Lima, vulgo RÓ, e José Roberto Batista dos Santos, vulto Betinho, ambos presos e cumprindo pena no Presídio PB1, na Capital paraibana.

A estrutura deliberativa da Organização Criminosa, denominada de ‘Conselho’, composta por 15 integrantes, os quais ocupam o segundo escalão hierárquico da ORCRIM, responsáveis pelas principais decisões do grupo criminoso.

A Estrutura executiva da Organização Criminosa, a qual realizada no loteamento dos bairros de João Pessoa e demais cidades do Estado, com indicação dos responsáveis pelo controle do tráfico de droga.

A estrutura de cadastramento dos integrantes da organização criminosa, mediante fichas individuais, constando data de filiação, área de atuação e padrinho responsável pela indicação.

Por fim, a estrutura financeira da Nova Okaida RB, denominada de ‘caixinha’, a qual consiste na utilização de contas bancárias de terceiros e familiares para ocultação dos valores recebidos com o tráfico de drogas, possibilitando o fortalecimento da organização delitiva mediante a aquisição de armas, pagamento de advogados e envio de recursos a integrantes presos e familiares. Foi determinado pelo Poder Judiciário o bloqueio de contas bancárias, totalizando o montante de aproximadamente R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico interestadual de drogas e organização. Criminosa, cujas penas, somadas, ultrapassam 20 anos de reclusão.

O nome da operação é uma alusão ao poder, à força da atuação do Estado na repressão ao tráfico de drogas.

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