João Pessoa, 09 de abril de 2013 | --ºC / --ºC
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O delegado especial do caso da menina Fernanda Ellen, Aldroville Grisi, abriu o coração e revelou seus sentimentos sobre o desfecho do caso. Em entrevista nesta terça-feira (09), o policial disse que se impressionou com a frieza com que o assassino praticou o ato.
“Esconder um corpo por três dias em baixo de sua cama, onde dorme sua esposa?”, questionou, surpreso, Grisi.
Perguntado como havia sido seus dias nesses longos 3 meses de investigação, Aldorville diz ter quase se anulado, inclusive para a sua família, que precisou compreender sua dedicação.
“Eu tenho filho e foi sua existência que me motivou”, desabafou.
Olhar sobre os fatos – Questionado sobre as razões do assassino não ter dado um sumiço menos evidente ao corpo de sua vítima, Aldroville acredita que Jeferson não o fez porque não encontrou oportunidade.
“Ele guardou o corpo para ter o controle dos fatos”, declarou o delegado, explicando como se deu o crime: “Ele confessou que, depois que roubou o celular da menina, teve medo de ser entregue e preso, por isso decidiu mata-la”.
MaisPB
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