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Ainda por planejamento integrado

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publicado em 18/02/2014 às 15h00

No portal MaisPB, competentemente comandado pelo jornalista Heron Cid, recentemente postamos artigo chamando a atenção para a distância, no aspecto qualidade de vida, existente entre Viena (capital da Áustria) e a mais das (de)cantadas cidades brasileiras, Rio de Janeiro.

Aquela (Viena, Cidade da Música) tem se repetido em primeiro lugar no “ranking” das cidades do mundo que proporcionam qualidade de vida aos seus habitantes e visitantes, conforme pesquisa da respeitável empresa de consultoria Mercer. Esta outra, a nossa, Rio de Janeiro (Cidade Maravilhosa), nesse mesmo “ranking” está no longínquo 112º lugar! Isto mesmo: centésima décima segunda posição!

“Como assim, 112º lugar, se o Rio de Janeiro é uma cidade rica, só devendo perder, aqui no Brasil, para São Paulo?”…” – pode alguém perguntar. E a resposta de que cidade rica, nos termos econômicos em que brasileiramente nos reportamos, não significa proporcionar boa qualidade de vida, está no fato de que, nesse “ranking” da Mercer, a cidade de São Paulo, a mais rica das brasileiras, está em 115º lugar.

Pensáramos neste espaço de hoje preenchê-lo todo reportando-nos e saudando A União (121 anos) e o Correio da Paraíba (60 anos) por acreditarem mesmo na força e permanência do jornal impresso. O primeiro (A União) inaugurou em 11 de fevereiro corrente seu novo parque gráfico, confirmando que pretende alcançar o segundo centenário como jornal impresso. Já o Correio da Paraíba, ao anunciar para sua equipe, também dia 11, a designação da jornalista Sony Lacerda como sua Editora Geral, muito se entusiasmou com as palavras da Diretora Executiva, Beatriz Ribeiro, de que “o Correio está em primeiro lugar, mas vai melhorar ainda mais” centrado no exemplo japonês, em cujo país, com todo avanço tecnológico de que é exemplo no mundo, o jornal impresso continua importante.

Mas, aí, neste domingo (16), ao contornar nosso Parque Solon de Lucena, vimos que debaixo de algumas árvores estão, mesmo, instaladas algumas famílias que, segundo reportagem televisiva local, são originárias do interior, principalmente de Guarabira. Igualmente nos lembramos que o jornalista Adelton Alves, em seu programa radiofônico, dias desses chamou a atenção de que a Praça/Largo da Gameleira já há tempo conta com famílias ali instaladas, vindas do interior.
Por isso questionamos: de que adianta uma cidade, sozinha, planejar-se e tornar-se “bacana”, cada vez mais “atrativa” (em todos os sentidos), se as demais, nem seu estado, nem também seu país, integram-se neste planejamento para propiciar que as pessoas vivam sem terem de recorrer à migração para suas sobrevivências, diante da falta de condições de se sustentarem em suas cidades originárias, de onde, muitas dessas pessoas, prefeririam nunca haverem saído?!…
 

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