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'CONVERSA COM BIAL'

Falabela diz que Lei Rouanet é usada para “vilanizar artistas”

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publicado em 19/04/2019 às 14h29

O ator e diretor Miguel Falabella defendeu, na madrugada desta sexta-feira (19), a Lei Rouanet, durante entrevista no programa ‘Conversa com Bial’ e destacou a sua importância para incentivo à cultura.

De acordo com Falabella, a Lei Rouanet, que passará por mudanças tendo teto de R$ 1 milhão por projeto, “foi usada para vilanizar os artistas de forma errada”.

“Gosto de falar nisso para que as pessoas entendam e não saiam repetindo besteira. Às vezes ela é mal usada, mas na grande maioria é muito bem usada”, avalia, destacou.

Ele disse que em peças com pouco elenco não precisa dos recursos da Lei Rouanet, mas quando se trabalha com um número maior de profissionais se faz necessário.

“Fiz um monólogo, ‘God’, um grande sucesso. Não usei a Lei, não preciso dela, tenho poder de bilheteria para me manter vivo. Fiz ‘O Que o Mordomo Viu’, como sete atores, também não usei. Agora ‘Annie, o musical’, com 23 pessoas em cena, 16 na orquestra, 100 famílias comendo e vivendo, preciso da Lei Rouanet”, compara.

Além disso, eles alega que a Lei também garante muitas oportunidade para aquelas as pessoas que nunca assistiram uma peça irem ao teatro.

“Sem falar que ela nos obriga a dar um sem número de ingressos, quantas crianças que jamais entraram num teatro foram assistir por causa da Lei Rouanet? Há uma falta de educação total, de entendimento. As pessoas começam a repetir uma coisa que ouvem sem saber do que estão falando, isso me deixa doente”, desabafa.

MaisPB

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