João Pessoa, 06 de setembro de 2013 | --ºC / --ºC
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A capital paraibana tem 12 grandes pontos de vendas de crack espalhados pelo Centro e cadastrados em um ‘mapa da droga’ montado pela Prefeitura. Usuários revelam que além do crack, o óxi também está com fácil acesso, mas que a maconha já não é tão fácil de ser encontrada.
De acordo com o secretário de Segurança municipal, Geraldo Amorim, são 12 “cracolândias” constatadas nas ruas centrais e que devem começar a ser monitoradas, até o final do ano, por câmeras para que os fornecedores dos entorpecentes sejam identificados. “Nós mapeamos entre a lagoa e a estações rodo ferroviárias, entre o Pavilhão do Chá e a Praça da Catedral onde estão os embriões de cracolândias. São em torno de 12 pontos”, disse o secretário, afirmando que entre os locais mais críticos estão a região entre a Av. Beaurepaire Rohan Santa Rosa (Berruam) e a Central de Polícia, a proximidades da Rodoviária, a região da Catedral, Rua da Areia, Lagoa e Pavilhão do Chá, locais que devem ser evitados pelo cidadão, alerta Amorim.
“Depois que fecha o comércio para andar pelo Centro é preciso muito cuidado”, concluiu o secretário.
Usuários afirmam que é “muito fácil” encontrar os “vendedores” de entorpecentes no Centro e que a maconha “é a droga mais difícil de ser adquirida” pela baixa oferta, o cigarro pode ser encontrado a partir de R$5,00 .
O crack é vendido com maior facilidade e por R$ 10,00 relatam os usuários. O óxi também já é vendido facilmente no Centro. Óxi é uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem mais devastadora do que o crack. A droga, vendida no formato de pedra. Ela chegou ao país em meados da última década pelo Acre e pelo Amazonas, nas regiões das fronteiras com Bolívia e Colômbia.
Écliton Monteiro – MaisPB
ZONA AZUL - 12/11/2025