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Ideli compara aliança política a casamento: ‘os dois precisam querer’

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publicado em 19/09/2013 ás 10h38

 Um dia após o PSB deixar o governo federal, após 24 anos de parceria com o PT, a ministra responsável pela articulação política, Ideli Salvatti (Relações Institucionais) comparou as alianças políticas a relacionamentos amorosos e afirmou que as duas partes precisam querer. Na avaliação, da ministra, o rompimento não significa inimizade e o governo vai continuar "fazendo tratativas" para que projetos de interesse do Executivo não sofram oposição do partido de Eduardo Campos.

"Aliança é que nem namoro e casamento, os dois precisam querer. Quando rompe, não significa inimizade. Porque do rompimento tanto de uma aliança quanto de um relacionamento, você pode ter – como eu acredito que teremos com o PSB sempre – muito respeito, muita parceria", afirmou a ministra a jornalistas, ao deixar os estúdios da EBC, onde participou do programa Bom Dia, Ministro.

Ontem, o presidente nacional do PSB e pré-candidato à Presidência no ano que vem, Eduardo Campos, entregou uma carta à presidente Dilma Rousseff na qual expressa o desejo do partido em deixar os cargos que ocupam na esfera federal. Hoje, a legenda comanda os ministérios da Integração Nacional e de Portos, as presidências da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), além de cargos do terceiro escalão.

Para a tarde desta quinta-feira, é esperada uma audiência entre Dilma e o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional), na qual ele pedirá demissão do cargo. Ideli disse desconhecer as intenções da presidente sobre substituição.

Na avaliação da ministra, com "muita conversa e articulação" o governo pode conseguir resultados de seu interesse aprovados no CongressoNacional sem a oposição do partido que recém-desembarcou da administração federal. "Vamos continuar fazendo as tratativas com o PSB daqui para frente. Como fazemos, inclusive, com partidos que não integram oficialmente o governo e em determinadas situações no diálogo que a gente faz até com a oposição. No Congresso Nacional é isso. É sempre muita conversa, muita articulação para um resultado positivo", concluiu a ministra.

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